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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Uso de drogas reduz a potência na hora do sexo

 O uso de drogas também pode afetar a atividade sexual das mulheres,
 mas inexistem estudos conclusivos a respeito do assunto
Pesquisa indica ainda que efeitos permanecem por longo prazo
 
O consumo de drogas afeta a saúde física e mental. Isso todo mundo já sabe. Agora, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Granada (na Espanha) e da Universidade Santo Tomás (na Colômbia), com a colaboração de nove instituições de reabilitação de dependentes químicos, comprovou que o uso de drogas prejudica muito a vida sexual, especialmente a dos homens.
 
E, mesmo quando há abstinência, os efeitos nocivos das substâncias permanecem por muito tempo no organismo, o que contradiz estudos anteriores sobre o tema, afirmam os autores.
 
Na pesquisa, publicada na revista científica “Journal of Sexual Medicine”, os autores avaliaram a atividade sexual de 905 homens, dos quais 550 estavam diagnosticados como dependentes em algum tipo de droga: álcool, cocaína, heroína, maconha e speedball (heroína e cocaína). A heroína foi a substância mais nociva para a capacidade de ereção. Esse efeito também foi observado com o abuso no consumo de álcool.
 
E outra pesquisa realizada há dois anos, pelo mesmo grupo de cientistas, com mais de 300 homens dependentes químicos, mostrou que quase 70% deles relataram ter consumido alguma vez drogas para ter melhor desempenho sexual. Nesses casos, eles preferiam a cocaína e o álcool.
 
Os autores observaram ainda que a fase do desejo é a área do funcionamento sexual menos prejudicada. E os consumidores de cocaína costumam apresentar um desejo sexual alto em fases agudas de consumo.
 
De acordo com os investigadores, o uso de drogas também pode afetar a atividade sexual das mulheres, mas inexistem estudos conclusivos a respeito do assunto. Por fim, acreditam que essa pesquisa tem um papel importante no tratamento de dependentes químicos, já que o prejuízo da atividade sexual pode ser um fator de motivação para buscarem o tratamento e reduzir o risco de recaídas.
 
Sem falar que os dependentes passam por fases em que não se lembram dos efeitos nocivos das drogas.
 
Fonte O Dia

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