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segunda-feira, 25 de março de 2013

UFRGS desenvolve biomaterial para ajudar na regeneração de órgãos humanos

Joachim Wendorff, físico pós-graduado em ciência dos materiais, que está no Brasil para ajudar a desenvolver o biomaterial.
Foto: Cadinho Andrade/UFRGS
Joachim Wendorff, físico pós-graduado em ciência dos materiais,
 que está no Brasil para ajudar a desenvolver o biomaterial
Ideia é que este suporte auxilie de forma mais eficaz nos tratamentos de doenças com o uso de terapia com células-tronco
 
 Estudo desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) irá ajudar a desenvolver um biomaterial para auxiliar na regeneração de órgãos humanos.
 
Da pesquisa inédita resultará um novo tipo de suporte para servir de suporte ao crescimento de células-tronco. A ideia é que este material auxilie de forma mais eficaz nos tratamentos de doenças em que a terapia com células-tronco é indicada.
 
Com isso, "o material com as células poderá ser aplicado em doentes com lesão medular, diabetes e doenças cardíacas, bem como para regeneração de cartilagens, nervos e ossos", explica a pesquisadora responsável pelo estudo, Patrícia Pranke. Pelos próximos três anos, o trabalho da pesquisadora terá a parceria do físico alemão especialista em ciência dos materiais Joachim Wendorff.
 
Na pesquisa, a função de Patrícia é investigar o suporte que o biomaterial criado por Wendorff - chamado de scaffold - oferece ao crescimento das células. Quando não está adequado ao proposto, o cientista alemão refaz o tecido. A cooperação segue até que o resultado esteja satisfatório.
 
O trabalho do físico é pensar em estruturas que possam agir de forma a estimular a proliferação das células que são aplicadas no material já pronto.
 
Para tanto, ele realiza cálculos matemáticos que lhe indicam de que forma é possível aprimorar as estruturas. " A importância da nanotecnologia está em uma busca constante pelo melhor material que possa ser usado para aperfeiçoar ou acelerar em larga escala uma função que demoraria muito mais tempo sem o auxílio da ciência. E, para isso, eu preciso fazer inúmeros cálculos antes de partir para a produção" , explica Wendorff.

Ciência sem Fronteiras
Wendorff está no Brasil pelo Programa Ciência sem Fronteiras como pesquisador visitante desde janeiro deste ano. A vinda do pesquisador integra um projeto apresentado por Patrícia ao programa do governo federal, que também concede incentivos para aproximar cientistas de países diferentes, com o intuito de estimular a cooperação entre os pesquisadores.
 
O físico alemão é mundialmente reconhecido por seu trabalho com ciência dos materiais, eleito pela agência de notícias Reuters como um dos 100 mais importantes do mundo na última década em sua área de conhecimento.
 
Já a pesquisadora, que é formada em Farmácia e Bioquímica, realizou pós-doutorado em técnicas de nanotecnologia para a engenharia de tecidos.
 
Fonte isaude.net

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