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segunda-feira, 25 de março de 2013

Cientistas dos EUA alteram genoma do mosquito causador da dengue

Técnica de interrupção do gene, para alterar a cor dos olhos de um mosquito, é um passo importante para interromper a transmissão de doença, como a dengue
Técnica de interrupção do gene, para alterar a cor dos olhos
de um mosquito, é um passo importante para interromper a
transmissão de doença, como a dengue
Pesquisa é passo crítico para novas estratégias genéticas que visam interromper a transmissão de doenças como a dengue
 
Pesquisadores da Virginia Tech, nos EUA, utilizaram com sucesso uma técnica de interrupção do gene para alterar a cor dos olhos de um mosquito.
 
A pesquisa é um passo crítico para novas estratégias genéticas que visam interromper a transmissão de doenças como a dengue.
 
O trabalho, liderado por Zach Adelman e Kevin Myles, usaram um par de proteínas modificadas para cortar o DNA em um local específico para interromper um gene-alvo no genoma do mosquito. Estas proteínas, chamadas TALENS, permitem que pesquisadores atinjam locais específicos com grande eficiência.
 
Enquanto TALENS foram previamente usadas para editar os genomas de animais e culturas de células humanas, sua aplicação ao genoma do mosquito é uma nova abordagem, de acordo com Adelman.
 
Segundo os pesquisadores, com o desenvolvimento desta tecnologia, a compreensão da base genética de muitos comportamentos críticos, como a alimentação pelo sangue, a busca por hospedeiros e a transmissão de patógenos deve ser muito acelerada.
 
Para testar a capacidade das proteínas especificamente para editar o genoma do mosquito, os cientistas projetaram um par de TALENS para atingir um gene cujo produto é essencial para a produção de pigmentação no olho do mosquito Aedes aegypti, espécie de mosquito conhecido por transmitir o vírus que causa a dengue.
 
Usando o par de TALENS para editar o gene em células germinativas do mosquito no início do desenvolvimento, eles foram capazes de alterar a cor dos olhos de uma grande porcentagem dos mosquitos que surgiram na próxima geração de preto para branco.
 
"Até à data, os esforços para controlar a transmissão da dengue através da genética têm focado inteiramente na adição de material para o genoma do mosquito. Assegurar que este material adicionado seja expresso de forma adequada e consistente tem sido um desafio. Essa tecnologia nos permite buscar os mesmos objetivos, ou seja, a geração de patógenos resistentes aos mosquitos, através da subtração, por exemplo, removendo ou alterando um gene que é essencial para a replicação do patógeno", conclui Adelman.
 
Fonte isaude.net

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