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quinta-feira, 18 de abril de 2013

FDA desautoriza venda de genéricos com analgésico OxyContin

A FDA determinou que a reformulação do
OxyContin dificulta seu uso para medicação
 com relação à original
A agência oficial que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA) bloqueou a comercialização de genéricos do poderoso analgésico OxyContin, considerando que a nova fórmula do medicamento permitiu reduzir seu consumo não médico, que é ilegal.
 
"A FDA determinou que a reformulação do OxyContin dificulta seu uso para medicação com relação à original. A pastilha torna mais difícil esmagar, partir ou dissolver", escreveu a agência americana em um comunicado publicado na noite de terça-feira em seu site na internet.
 
A fabricante do OxyContin, Purdue Pharma, titular da patente que caducou na terça-feira, já tinha retirado do mercado a versão original do remédio há dois anos e meio para comercializar a nova fórmula.
 
Ao aprovar esta versão do analgésico e seu novo rótulo, a FDA decidiu também desautorizar o lançamento no mercado de genéricos do OxyContin copiando o original, prolongando a proteção da patente.
 
Segundo a empresa especializada IMS Health Inc., as vendas de Oxycontin geraram 2,8 bilhões de dólares em 2012.
 
"O desenvolvimento de analgésicos opiáceos difíceis de usar ilicitamente é uma prioridade de saúde pública da FDA", disse o doutor Douglas Throckmorton, diretor adjunto do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da agência.
 
Prova da eficácia da nova fórmula de OxyContin contra sua inalação ou injeção é que um grande número de usuários ilegais do medicamento passaram a usar heroína, segundo estudo publicado em julho de 2012 na revista médica americana New England Journal of Medicine.
 
A princípio, o analgésico habitualmente vendido com receita médica foi visto como uma solução parcial para os abusos dos opiáceos, pois era conhecido por fazer efeito lentamente no organismo, evitando provocar estado de euforia.
 
Mas os dependentes químicos descobriram uma alternativa triturando as pastilhas de OxyContin para inalá-lo pulverizado ou dissolvido em água e injetado.
 
Desta forma, podiam consumir fortes doses e atingir rapidamente um estado de euforia.
 
Após a entrada no mercado em 2010 do OxyContin reformulado, o número de pessoas que se drogavam com este analgésico diminuiu drasticamente, afirmaram os autores do estudo.

Fonte R7

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