Ontem Isilda Gomes, candidata do PS à Câmara de Portimão, juntou-se às críticas, referindo que recusa "que os cidadãos do Barlavento Algarvio percam serviços de saúde" e afirmando desconhecer "qualquer estudo que aponte neste caminho".
Isilda Gomes opõe-se "à possível perda de valências do Hospital do Barlavento Algarvio, em Portimão, bem como ao facto de as urgências de algumas especialidades poderem passar a funcionar alternadamente entre o Hospital de Faro e o Hospital do Barlavento".
Já na véspera, Paulo Neves, candidato socialista à Câmara de Faro, tinha afirmado ser "irrazoável alguma vez pensar como admissível o funcionamento alternado das urgências entre as duas unidades hospitalares que distam entre si quase 70 km". Para Paulo Neves, "esta medida não tem como alvo a melhoria da prestação de cuidados às pessoas, mas tão somente um interesse economicista".
Tal como Isilda Gomes, também o candidato a Faro contesta a falta de estudos em que se baseie a fusão dos hospitais. "Esta decisão teria sempre de ser tomada com base num Plano Estratégico da Rede Hospitalar da Região que se desconhece", acusa.
Entretanto, o Bloco de Esquerda requereu a audição, na Assembleia da República, do presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, Martins dos Santos. Os bloquistas dizeam "repudiar a criação do Centro Hospitalar do Algarve", temendo "o risco de serem encerrados, no Hospital do Barlavento, os serviços de Radiologia, Oftalmologia, Ortopedia, Obstetrícia e Otorrinolaringologia".
Fonte Correio da Manhã
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