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Tipos de ômega 3 presentes em carne de peixe foram associados
a maior risco de câncer de próstata
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Os ácidos graxos ômega 3 apresentam diversos benefícios comprovados à saúde. Entretanto, eles também podem trazer riscos, incluindo o aumento do risco de câncer de próstata.
Em um estudo prospectivo de 9 anos, cientistas do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, de Seattle, retiraram amostras de sangue de 834 homens com diagnóstico de câncer de próstata e 1.393 sem qualquer câncer. Publicado online no periódico The Journal of the National Cancer Institute, o estudo considerou mais de uma dezena de fatores de risco de câncer.
Para os homens cujos níveis de ômega 3 os posicionavam no quartil superior, o risco de câncer de próstata de baixo grau aumentava 44 por cento e o risco de câncer de próstata de alto grau, 71 por cento, em comparação com os homens que estavam no quartil inferior. Eles descobriram associações entre a doença e três tipos de ômega 3: ácido ecosapentanoico (EPA), ácido docosahexanoico (DHA) e o ácido docosapentanoico (DPA), encontrados em peixes e suplementos de óleo de peixe, mas não encontraram relação com o ácido alfa linolênico, proveniente da semente de linhaça.
Essas descobertas foram obtidas por meio de associações e não implicam em causalidade. Entretanto, de acordo com Theodore M. Brasky, principal autor do estudo que atualmente atua na Universidade do Estado de Ohio, os ácidos graxos ômegas 3 podem afetar a expressão do gene e, em doses altas, favorecer da oxidação ou suprimir a imunidade, fatores que podem levar ao aparecimento de um câncer.
Todavia, ele acrescentou que um possível "aumento do risco de câncer de próstata não elimina os efeitos benéficos para as outras doenças".
Fonte iG
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