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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Perder peso ajuda a melhorar a memória

Cérebro se torna mais ativo após a dieta
 
Perder peso não ajuda apenas a melhorar a saúde de maneira geral. Um novo estudo sugere que emagrecer também pode ajudar a melhorar a memória e a atividade do cérebro nas mulheres.
 
Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Umea, na Suécia, em que os cientistas usaram exames de ressonância magnética (RM) para monitorar a atividade cerebral de um grupo de 20 mulheres da terceira idade e com excesso de peso e a submeteram a uma série de testes cognitivos.
 
O que eles descobriram foi que as habilidades de memória apresentaram melhora significativa depois que as mulheres foram colocados em uma dieta durante seis meses. O estudo sugere que as deficiências de memória relacionadas à obesidade são reversíveis.
 
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que as pessoas obesas têm a memória episódica prejudicada.
 
Um estudo de 2010 realizado na Universidade de Medicina Northwestern, nos EUA, por exemplo, descobriu que a perda de memória é proporcional ao excesso de peso da mulher e pode variar inclusive em relação ao formato do corpo. Quanto mais peso ela carregar na região dos quadris, mais pronunciada tende a ser a perda de memória em comparação à mulheres que tem gordura acumulada na regi]ao da cintura.
 
— A atividade cerebral alterada para melhor, após a perda de peso, sugere que o cérebro se torna mais ativo, ao armazenar novas memórias e, portanto, precisa de menos recursos do cérebro para recordar informações armazenadas — disse o principal autor do estudo, Andreas Pettersson.
 
Os testes cognitivos envolveram ligar rostos e nomes apresentados em uma tela de TV, enquanto os pesquisadores examinaram a atividade do cérebro dos sujeitos com exames de ressonância magnética, um processo conhecido como "codificação". O exercício era basicamente composto por ligar os rostos ao primeiro nome das pessoas.
 
Após a perda de peso, foi detectado um aumento da atividade cerebral durante os exercícios de codificação de memória em regiões importantes para a identificação e a correspondência de rostos, disseram os pesquisadores. A atividade cerebral também diminuiu em áreas responsáveis pela memória episódica prejudicada, indicando recuperação de dados mais eficiente.
 
Fonte AFP/Zero Hora

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