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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Magro-gordo também corre risco de ter doenças cardíacas

Pessoas magras podem ter excesso de gordura no corpo
Nutricionista afirma que, mesmo com a silhueta de quem está em forma, magros com excesso de gordura podem sofrer de doenças relacionadas com a obesidade e o sobrepeso
 
Um corpo magro não necessariamente é sinal de saúde. Pode parecer contraditório, mas algumas pessoas, embora sejam magras, possuem um alto índice de gordura no corpo. São os magros-gordos. Nesses casos, embora a pessoa conviva muito bem com o espelho, corre o risco de adquirir doenças comuns a indivíduos obesos, como os problemas cardiovasculares, diabetes ou pressão alta.
 
O excesso de gordura nestas pessoas, normalmente, é provocado pela má alimentação ou falta de atividade física. Há um desequilíbrio entre as massas corporais: muita gordura e pouco músculo.
 
Mesmo aparentemente magros, o índice de gordura corporal é acima de 28% - a taxa de gordura normal é de 18 a 28% para mulheres e de 10 a 20% para homens.
 
“A atividade física faz os músculos trabalharem e se desenvolverem, se o indivíduo não se exercita, não há como ganhar músculo. A má alimentação pode acarretar estoques de gordura e ganho de peso”, disse ao iG a nutricionista do HCor Gabriela Nunes.
 
Gabriela afirma ainda que buscar um peso específico pode ser prejudicial à saúde. Isto porque ele vai variar de pessoa para pessoa, dependendo da idade, sexo, altura, atividade física e história do peso habitual da pessoa. Gabriela diz que para calcular o peso ideal é preciso considerar também a composição corporal, quanto há de massa magra e quanto há de massa de gordura.
 
Desta maneira, o índice de massa corporal (IMC), fórmula que divide o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado e é usada para verificar se o peso é proporcional à sua altura da pessoa não deve ser seguida à risca.
 
“Pessoas que apresentam a mesma altura não precisam necessariamente ter o mesmo peso, vai depender muito da composição corporal de cada um”, disse.
 
Ela dá como exemplo o caso de dois homens de 1,80 metros e 100 quilos. “Se levarmos em conta o IMC (índice de massa corporal) que é 30,8, eles estariam no grau I de obesidade. Porém, se um for lutador de boxe profissional e o outro for sedentário, a composição corporal dos dois é diferente, então isso deve ser considerado no momento da definição do peso ideal”, disse.
 
iG

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