Nada disso. "O colesterol é uma molécula fundamental que participa da formação da membrana das células, na produção de hormônios sexuais e de bile, fluido que ajuda na digestão", diz Andrei Carvalho Spósito, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
Ele é levado às células por uma partícula produzida no fígado chamada LDL (conhecida como colesterol ruim), que é uma espécie de carteiro que conduz o colesterol pelo organismo. A LDL ganhou fama de ruim porque, quando há algum fator de risco (como obesidade), o organismo impede que ela faça o transporte do colesterol, acumulando-se nos vasos sanguíneos. Isso provoca uma inflamação. Então, quando o exame de sangue diz que o índice de LDL está alto, é sinal de perigo: uma veia ou artéria pode entupir (já que há acúmulo de LDL) e causar infarto e AVC.
Ele é levado às células por uma partícula produzida no fígado chamada LDL (conhecida como colesterol ruim), que é uma espécie de carteiro que conduz o colesterol pelo organismo. A LDL ganhou fama de ruim porque, quando há algum fator de risco (como obesidade), o organismo impede que ela faça o transporte do colesterol, acumulando-se nos vasos sanguíneos. Isso provoca uma inflamação. Então, quando o exame de sangue diz que o índice de LDL está alto, é sinal de perigo: uma veia ou artéria pode entupir (já que há acúmulo de LDL) e causar infarto e AVC.
2. Toda pessoa que infarta tem colesterol alto
Não necessariamente. "Pacientes com outros fatores de risco, como hipertensão, mas com níveis de colesterol normais, também podem ter o problema", diz o cardiologista Francisco Antônio Fonseca, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por isso, quem já teve um infarto ou fatores de risco deve manter a taxa de LDL baixa.
Não necessariamente. "Pacientes com outros fatores de risco, como hipertensão, mas com níveis de colesterol normais, também podem ter o problema", diz o cardiologista Francisco Antônio Fonseca, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por isso, quem já teve um infarto ou fatores de risco deve manter a taxa de LDL baixa.
3. Dá para sentir se o colesterol está alto
Não. Em geral, só se descobre o descontrole do nível de colesterol ao sofrer um AVC ou infarto. Aí é tarde demais! Por isso, é importante ir ao médico. Segundo Spósito, a primeira dosagem de colesterol deve ser feita aos 10 anos. A segunda, entre os 20 e 30. Após os 40 anos, os exames devem ser anuais. "É claro que, para quem tem histórico na família, os exames devem ser frequentes", diz.
Não. Em geral, só se descobre o descontrole do nível de colesterol ao sofrer um AVC ou infarto. Aí é tarde demais! Por isso, é importante ir ao médico. Segundo Spósito, a primeira dosagem de colesterol deve ser feita aos 10 anos. A segunda, entre os 20 e 30. Após os 40 anos, os exames devem ser anuais. "É claro que, para quem tem histórico na família, os exames devem ser frequentes", diz.
4. Pode-se tratar o colesterol só com mudança de hábitos
Nem sempre. Ter um estilo de vida saudável - alimentar-se bem e fazer atividades físicas regulares - é importante para combater o problema e os outros fatores de risco, mas alguns pacientes também precisam tomar medicamentos (às vezes, pelo resto da vida) para controlar os níveis de colesterol.
Nem sempre. Ter um estilo de vida saudável - alimentar-se bem e fazer atividades físicas regulares - é importante para combater o problema e os outros fatores de risco, mas alguns pacientes também precisam tomar medicamentos (às vezes, pelo resto da vida) para controlar os níveis de colesterol.
5. A genética não influencia o colesterol
Balela! O descontrole das taxas de colesterol é muito influenciado pelo DNA. É por isso que pessoas com hábitos saudáveis podem ter colesterol alto, enquanto outras comem de tudo e o exame é exemplar. "Ter pais com a doença aumenta as chances de ter o problema também", fala Spósito.
Balela! O descontrole das taxas de colesterol é muito influenciado pelo DNA. É por isso que pessoas com hábitos saudáveis podem ter colesterol alto, enquanto outras comem de tudo e o exame é exemplar. "Ter pais com a doença aumenta as chances de ter o problema também", fala Spósito.
6. Fumar não tem nenhuma relação com colesterol
Não é bem assim. "O cigarro não influencia nas taxas de LDL, mas diminui os níveis de HDL, responsável por tirar o colesterol das paredes dos vasos", diz Fonseca. Ou seja, os fumantes têm mais chances de ter os vasos sanguíneos entupidos de qualquer forma
Não é bem assim. "O cigarro não influencia nas taxas de LDL, mas diminui os níveis de HDL, responsável por tirar o colesterol das paredes dos vasos", diz Fonseca. Ou seja, os fumantes têm mais chances de ter os vasos sanguíneos entupidos de qualquer forma
7. Atividade física reduz o colesterol ruim
Não diretamente. Fazer exercícios não diminui as taxas de LDL. Porém aumenta o HDL (colesterol bom), deixa a saúde em dia e afasta a hipertensão, o diabetes e a obesidade, que podem levar a um infarto ou AVC.
Não diretamente. Fazer exercícios não diminui as taxas de LDL. Porém aumenta o HDL (colesterol bom), deixa a saúde em dia e afasta a hipertensão, o diabetes e a obesidade, que podem levar a um infarto ou AVC.
M de Mulher
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