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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Procuradoria de Nova York acusa 49 diplomatas russos de fraude na saúde

A procuradoria federal de Manhattan apresentou nesta quinta-feira acusações contra 49 diplomatas russos e algumas de suas esposas por uma trama de fraude que, entre 2004 e agosto de 2013, obteve ilegalmente cerca de meio milhão de dólares pelo Medicaid, o plano público assistência médica para os mais pobres.
 
O promotor do distrito federal do sul de Nova York, Preet Bharara, apresentou acusações por fraude contra diplomatas, na ativa ou não, da Embaixada da Rússia nas Nações Unidas, do Consulado Geral em Nova York e na sede nova-iorquina do Escritório Comercial da Rússia nos Estados Unidos. Eles falsificaram suas relações de emprego e apresentaram alguns de seus filhos como cidadãos americanos para terem acesso ao Medicaid, especialmente nos casos de gravidez, maternidade e pediatria.
 
A acusação aafirmou que um casal de acusados solicitou e obteve essas ajudas apesar de seus cartões de crédito registrarem compras de até US$ 48 mil em um ano, incluindo produtos de luxo.
 
"A diplomacia deveria se dedicar a estender a mão, não a roubar os bolsos em seu país de amparo", criticou Bharara.
 
 
"Este sistema médico é pensado para ajudar famílias americanas desfavorecidas" e o suposto abuso dos acusados reflete, "corrupção vergonhosa e sistemática dos diplomatas russos em Nova York", acrescentou.
 
 
Das 49 pessoas implicadas neste caso, 11 residem atualmente nos Estados Unidos: cinco deles trabalham na Embaixada da Rússia nas Nações Unidas, cinco são esposas de diplomatas, e o último trabalha na Embaixada da Rússia em Washington.
 
Os restantes 38 acusados já não moram nos Estados Unidos, revelou a procuradoria federal. Em Washington, uma porta-voz do Departamento de Estado considerou que esta acusação não deveria afetar às relações bilaterais com a Rússia.
 
"Há muitos assuntos importantes nos quais devemos trabalhar juntos.
 
O sistema de justiça seguirá adiante como é aqui e não achamos que deveria afetar nossa relação", disse a porta-voz Marie Harf em entrevista coletiva.

EFE

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