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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Atividade estomacal noturna pode explicar tendência à obesidade

Reprodução / BBC
Células do estômago podem ser a chave para entender a tendência
 à obesidade e ao diabetes, segundo estudo australiano
Isso é o que revela um estudo divulgado nesta quinta-feira (5) na Austrália
 
As células do estômago, que funcionam como uma espécie de relógio neural para reduzir o apetite durante a noite, podem ser a chave para entender a tendência à obesidade e ao diabetes das pessoas que não têm turnos regulares de trabalho, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (5) na Austrália.
 
Os nervos que ficam nas paredes musculares ao redor do estômago, cuja função principal é emitir sinais para dar a sensação de plenitude, são a base do estudo de um grupo de cientistas australianos da Universidade de Adelaide. O grupo de pesquisadores, liderados por Stephen Kentish, utilizou ratos de laboratório para estudar as respostas de um grupo de nervos situados nas paredes musculares ao redor do estômago durante um período de 24 horas.
 
Os cientistas mediram a atividade dos nervos quando as paredes do estômago estavam estiradas em intervalos de três horas entre as 6 da manhã até as 3 da madrugada do dia seguinte. Assim descobriram que os nervos eram menos sensíveis ao estiramento do estômago quando os ratos estavam normalmente acordados, enquanto eram mais sensíveis quando os animais estavam dormindo, o que permitia que o cérebro recebesse a sensação de estar saciado mais rápido, aplacando a vontade de comer.
 
Os pesquisadores observaram que as células atuam como uma espécie de relógio neural no estômago para regular a quantidade de comida necessária e obter a sensação de plenitude.
 
Kentish e seus companheiros sustentam que esse mesmo mecanismo existe nos seres humanos e esperam poder vincular os resultados da pesquisa ao entendimento dos hábitos alimentares das pessoas que sofreram variações em seus relógios circadianos.
 
— Sabemos que as condições metabólicas como a obesidade e o diabetes são mais comuns nos trabalhadores com diversos turnos e nas pessoas que não têm um ciclo consistente de luz e escuridão.

EFE

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