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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Falta remédio contra toxoplasmose

toxoplasma gondii
O sinal de alerta está ligado para as mulheres grávidas e com toxoplasmose que moram no Rio Grande do Norte.
 
O motivo é que a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) está há dois meses sem Rovamicina, medicamento indicado para as gestantes que estão com a doença. Com a escassez do medicamento, várias gestantes estão gastando aproximadamente R$ 600 por mês para evitar complicações. Ainda não há data confirmada para a chegada do medicamento.

A toxoplasmose é uma doença infecciosa contraída através de protozoário e que não traz riscos à saúde de quem a adquire. No entanto, apesar de ser considerada benigna, a enfermidade pode causar aborto ou má formação do feto quando adquirida pela mãe antes ou durante o período de gestação. A Rovamicina atua impedindo que o feto venha a se prejudicar. "Se a gestante tiver toxoplasmose, são grandes os riscos de um aborto, lesões auditivas, cerebrais ou ósseas no bebê. Se não houver o uso do medicamento, a criança pode ficar  sequelada", explicou o médico infectologista Antônio Araújo.

A diretora do órgão no RN, Alaíde Porpino, admitiu a falta do medicamento, apesar de negar que o problema persista há dois meses - período confirmado através de fontes de dentro da Unicat. Segundo ela, o pedido foi encaminhado e a droga já está paga, mas ainda não foi entregue por problemas com a distribuidora. "Já houve a solicitação ao laboratório e que está no frete. Na próxima semana deve chegar", acredita Alaíde Porpino.

O valor do Rovacimina 500 mg nas farmácias em Natal varia entre R$ 38 e R$ 50. Segundo Antônio Araújo, as gestantes com toxoplasmose precisam tomar dois comprimidos três vezes por dia.   

Tribuna do Norte - RN

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