Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Erro médico: mulher sofre anos com dor na relação sexual e perde marido

Foto: Reprodução
Manuela Brun procurou 30 vezes seu ginecologista, mas ele disse que o problema era normal 
 
Desde os 17 anos de idade, Manuela Brun é vítima de dores intensas que duram 25 dias por mês. Enquanto sofria com as dores de barriga e na região pélvica, Manuela começou a menstruar quase todos os dias. Ao consultar o médico, ele disse que tudo não passava de cólicas pré-menstruais. As informações são do site Daily Mail
 
A jovem afirma ter ido ao seu ginecologista mais de 30 vezes ao longo de 13 anos e, em todas às vezes, era liberada com uma receita de analgésicos.
 
— Meu ginecologista disse que era apenas uma cólica menstrual normal. Ele recomendou paracetamol ou ibuprofeno, que eu tomei por cerca de dez anos, mas eles nunca realmente ajudou.
 
Por causa das dores, Manuela conta que não conseguia ter relação sexual, entrou em depressão e parou de ter vida social. Segundo ela, isso foi uma das principais causas de sua separação.
 
Ha quatro anos, Manuela que hoje tem 39 anos, decidiu trocar de ginecologista. Assim que foi examinada, finalmente conseguiu um diagnóstico. Seu novo ginecologista constatou que ela sofria de endometriose, uma condição em que o tecido semelhante ao encontrado no revestimento do útero cresce em outras partes do corpo.
 
Do mesmo jeito que acontece com o revestimento do útero, este tecido se rompe e sangra todo o mês, mas devido a falta de uma rota para sair, o sangue se acumula em alguns pontos, causando dor e cicatrizes.
 
A endometriose pode causar dores na hora das relações sexuais, infertilidade e problemas intestinais.
 
De acordo com a publicação, ela passou por uma cirurgia a laser para remover o tecido que cresceu por causa da doença e foi medicada com um anticoncepcional que amenizou em quase 100% seus sintomas.
 
— Deixei de ser um fantasma e passei a ter uma vida social, amigos, namoro, uma vida sexual. Hoje posso trabalhar normalmente porque não tenho dor.

R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário