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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Estresse pode prejudicar a qualidade do sêmen

Estresse pode prejudicar a qualidade do sêmen Jeisa P./Morguefile
Foto: Jeisa P. / Morguefile
Homens excessivamente preocupados ​têm menos sêmen e espermatozoides mais lentos
 
estresse reduz a qualidade do sêmen, afetando a sua concentração, aparência e sua capacidade de fertilizar um óvulo, de acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da University's Mailman School of Public Health e Rutgers School of Public Health.
 
Segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a infertilidade afeta igualmente homens e mulheres, e a qualidade do sêmen é um indicador chave da fertilidade masculina.
 
— Aqueles que se sentem estressados são mais propensos a ter menores concentrações de esperma em sua ejaculação e o sêmen também tende a ser disforme ou ter sua mobilidade diminuída. Estes déficits geralmente estão associados com problemas de fertilidade— diz a autora e professora de epidemiologia Pam Fator Litvak
 
Os pesquisadores estudaram 193 homens, com idades entre 38 a 49 anos, da cidade de Oakland, Califórnia, entre 2005 e 2008. Os participantes realizaram testes para medir o próprio nível de estresse em uma escala subjetiva (como eles se sentiam em geral) e escala objetiva (os eventos por trás do estresse) e também forneceram amostras de sêmen. Técnicos da Universidade da Califórnia, em Davis, utilizaram métodos convencionais empregados em testes de fertilidade para avaliar as amostras a respeito da concentração e aparência do sêmen e mobilidade dos espermatozóides.
 
Avaliado subjetiva ou objetivamente, o estresse degradou a qualidade do sêmen, mesmo depois de se considerar as preocupações dos voluntários sobre sua fertilidade, seu histórico de problemas de saúde reprodutiva ou outros problemas de saúde. A preocupação no local de trabalho não foi um fator; no entanto, os cientistas afirmam que ela ainda pode afetar a saúde reprodutiva, já que homens estressados possuem os níveis de testosterona reduzidos. Estar sem emprego também não melhora a situação. Os participantes desempregados apresentaram esperma de qualidade inferior do que aqueles empregados, independentemente da quantidade de estresse.
 
Ainda não está claramente explicado como o estresse afeta a qualidade do sêmen. Ele poderia desencadear a liberação de hormônios esteróides chamados glicocorticóides, o que por sua vez alterar os níveis de testosterona e produção de esperma.
 
— Nossa pesquisa sugere que a saúde reprodutiva masculina também pode ser afetada pelo ambiente social no qual você está inserido— explica Teresa Janevic, professora assistente.
 
Zero Hora

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