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sexta-feira, 30 de maio de 2014

SP define plano de contingência para desastres durante a Copa

Reprodução
Ao custo de R$ 8,2 mi, estruturas estarão equipadas com antídotos e poderão mobilizar hospitais da capital
 
A Secretaria de Saúde de São Paulo anunciou um plano de contingência para atendimento médico de vítimas em desastres durante eventos de massa no Estado, incluindo a Copa do Mundo – que começa no dia 12 de junho. O investimento será de R$ 8,2 milhões.
 
Nos dias de jogos na capital paulista, duas tendas infláveis a um quilômetro do estádio Itaquerão poderão ser utilizadas como hospitais de campanha. Contarão com equipes formadas por médicos e enfermeiros, além de equipamentos, remédios e itens de primeiros-socorros. Elas só serão armadas em caso de necessidade.
 
Durante todos os dias da Copa do Mundo, os médicos do GRAU (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências) da Secretaria, além de estarem equipados com uma mochila contendo materiais de atendimento pré-hospitalar, terão à mão kits com diferentes tipos de antídotos para a desintoxicação dos pacientes, para o caso de ataques ou acidentes com produtos tóxicos ou mesmo no caso de emergências químicas e bioterrorismo.
 
Para facilitar o atendimento médico a turistas estrangeiros, a Secretaria confeccionou um manual de palavras e termos médicos traduzidos em 11 idiomas, com cinco mil exemplares, a serem usados pelas equipes do GRAU e pelos hospitais definidos como referência para o atendimento. Esse manual será utilizado como um “dicionário” e inclui palavras como partes do corpo humano, doenças, sintomas, diagnósticos e outras expressões.
 
Duas barracas-chuveiro e 10 chuveiros infláveis irão garantir o processo de descontaminação de eventuais vítimas de emergências químicas e bioterrorismo, apoiando o Corpo de Bombeiros e as Forças Armadas. Os chuveiros serão distribuídos a hospitais considerados estratégicos, definidos pela Secretaria. Além disso, os hospitais irão receber antídotos específicos, como para casos de envenenamento por cianeto e até mesmo por armas químicas, como gás sarin.
 
A Secretaria também comprou botas, luvas, máscaras e roupas especiais para emergências químicas e biológicas, tenda de pressão negativa e macas para transporte de vítimas contaminadas, entre outros materiais. Todos os hospitais sob gestão estadual da região metropolitana entregaram à Secretaria seus respectivos Planos de Contingência para atendimento de vítimas de desastres. A Fundação Pró-Sangue, responsável pelo abastecimento de 128 hospitais na Grande São Paulo, elaborou também um plano para gerenciamento de atendimento a desastres e catástrofes.
 
Mobilização
Quinze hospitais, em princípio, serão utilizados para encaminhamento de torcedores feridos no caso de alguma contingência. Eles estão situados na zona leste de São Paulo ou em cidades do entorno, como Guarulhos, Santo André, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos (veja lista abaixo).
 
Outros 11 também poderão ser utilizados, dependendo do número de acidentados, incluindo o Hospital das Clínicas, a Santa Casa de São Paulo e o Hospital São Paulo, da UNIFESP/SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina). Em uma situação excepcional, com milhares de vítimas, todos os hospitais da região metropolitana serão acionados. O hospital mais próximo do estádio é o Santa Marcelina de Itaquera.
 
O plano de contingência contempla, ainda, um planejamento de fluxo de solicitações e atendimento constituído entre o Aeroporto de Guarulhos e Viracopos, Porto de Santos e a Secretaria da Saúde. Com o estabelecimento deste fluxo, a pasta manterá canal direto com o aeroporto, prestando orientações e enviando médicos e enfermeiros para o local, se necessário.
 
Em 2013 a pasta organizou e realizou 13 treinamentos, teóricos e práticos, nas áreas de atendimento a emergências químicas, bioterrorismo, ações táticas, emergências nucleares e comando de incidentes. No total, 120 médicos e enfermeiros foram capacitados.
 
Saúde Web

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