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terça-feira, 13 de maio de 2014

Inteligência artificial não consegue replicar consciência humana


Crédito: Shutterstock
Trabalho de uma universidade da Irlanda desafia conceito de inteligência artificial, uma das principais apostas da TI para diversas áreas, inclusive Saúde
 
Computadores podem ser capazes de fazer coisas memoráveis, mas pesquisas recentes provam matematicamente que eles não podem replicar a consciência humana.
 
No estudo “A consciência é computável? Quantificando informações integradas usando a teoria de algoritmos”, recentemente publicado, o co-diretor do bacharelado de ciência da computação da National University of Ireland, Phil Maguire, e seus co-autores demonstram que, dentro do modelo de consciência proposto por Giulio Tononi, a informação integrada em nossos cérebros não pode ser modelada por computadores.
 
A consciência em si não é bem entendida. Giulio Tononi, um psiquiatra e neurocientista da Universidade de Winsconsin propôs uma teoria da informação integrada (IIT) da consciência. A IIT não é universalmente aceita, tampouco oferece um mapeamento definitivo da mente humana. Contudo, é um modelo tido como razoável para a consciência e se provou útil em entender como tratar pacientes em coma ou outros estados de consciência reduzida.
 
Um dos axiomas da IIT é: “cada experiência é única, não pode ser reduzida a componentes independentes”. Isso significa que uma experiência de alguém com uma flor, por exemplo, é o produto do input de múltiplos sistemas psicológicos — vários sensos e outras memórias — mas o produto não pode ser fruto de engenharia reversa. Sob esta definição, a consciência funciona fragmentada.
 
“No estudo, provamos que um processo que une informações juntas de forma irreversível não é computável”, explica Maguire em e-mail. “Se o cérebro humano genuinamente está unindo informações, então não pode ser emulado por inteligência artificial. E provamos isso matematicamente”.

Sinto muito, Hal. Acho que podemos fazer isso.
Maguire admite que a mente humana pode não integrar as informações em um processo irreversível, mas ele diz que isso não corresponde à intuição humana. “Argumentamos que o que as pessoas querem dizer com o uso do conceito de ‘consciente ‘ é que um sistema não pode ser quebrado. Se você pode quebrá-lo, não é consciente (por exemplo, um interruptor de luz)”.
 
Isso é para dizer que a inteligência artificial não pode se comportar de maneira inteligente ou passar em testes. Em vez disso, o que Maguire e seus co-autores mostram é que há algo fundamentalmente diferente entre consciência, ao menos sob a definição de Tononi, e inteligência artificial.
 
“Se você construir um sistema artificial, você sempre saberá como você o construiu”, explica. “Você sabe que é ‘decomposto’. Você sabe que é feito de elementos que não são integráveis. Você não poderá nunca construir um sistema computacional e um algoritmo que integra algo de maneira tão completa que não pode ser decomposto”, justifica.
 
Fonte: Informationweek EUA | Thomas Claburn; replicada pela Informationweek Brasil
 
Saúde Web

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