Doença também é transmitida pelo Aedes aegypty |
A Nicarágua adquiriu, com ajuda da Opas (Organização Pan-americana da
Saúde), um moderno termociclador para detectar indivíduos contaminados
com o vírus chikungunya, uma doença similar ao dengue que avança na
região, com casos confirmados em El Salvador, México e Panamá, informou o
governo nesta quinta-feira (26).
"A Organização Pan-americana da Saúde (OPS) nos apoiou na aquisição de um equipamento conhecido como termociclador", que permite identificar o vírus chikungunya nos primeiros cinco dias de contágio, explicou o diretor do Centro Nacional de Diagnóstico e Referência do Ministério da Saúde, Ángel Balmaceda, a veículos oficiais.
— Muito poucos laboratórios possuem esta tecnologia e a Nicarágua é o primeiro da região (centro-americana) que conseguiu adquiri-la.
O equipamento, estimado em R$ 120 mil (50 mil dólares), funciona no Laboratório de Biologia Molecular do ministério, onde já foram feitos os primeiros exames em pacientes suspeitos, e "até agora não há casos positivos", assegurou.
Segundo Balmaceda, com este dispositivo, é possível "realizar um total de 90 exames diários e analisá-los em um período de quatro horas", o que ajudará a identificar e atender com maior rapidez os portadores do vírus.
O chikungunya tem como sintomas febre, dor de cabeça e nas articulações, bem como erupções na pele.
O vírus é transmitido mediante a picada do mosquito "Aedes aegypti" e é uma doença endêmica na África, que chegou em 2013 ao Caribe e este ano à América Central.
Como medida preventiva, a Nicarágua reforçou os controles sanitários em suas fronteiras e começou a fumigar bairros e comunidades, informou o governo.
Nesta terça-feira (24), a porta-voz do governo, a primeira-dama Rosario Murillo, disse estar "preparados para enfrentar uma epidemia".
O chikungunya avança no Caribe, com cerca de 4.500 casos confirmados até a semana passada, seguido de El Salvador, com 1.300, Panamá, com 2, e México, com 1, descoberto nesta quinta-feira.
AFP / R7
"A Organização Pan-americana da Saúde (OPS) nos apoiou na aquisição de um equipamento conhecido como termociclador", que permite identificar o vírus chikungunya nos primeiros cinco dias de contágio, explicou o diretor do Centro Nacional de Diagnóstico e Referência do Ministério da Saúde, Ángel Balmaceda, a veículos oficiais.
— Muito poucos laboratórios possuem esta tecnologia e a Nicarágua é o primeiro da região (centro-americana) que conseguiu adquiri-la.
O equipamento, estimado em R$ 120 mil (50 mil dólares), funciona no Laboratório de Biologia Molecular do ministério, onde já foram feitos os primeiros exames em pacientes suspeitos, e "até agora não há casos positivos", assegurou.
Segundo Balmaceda, com este dispositivo, é possível "realizar um total de 90 exames diários e analisá-los em um período de quatro horas", o que ajudará a identificar e atender com maior rapidez os portadores do vírus.
O chikungunya tem como sintomas febre, dor de cabeça e nas articulações, bem como erupções na pele.
O vírus é transmitido mediante a picada do mosquito "Aedes aegypti" e é uma doença endêmica na África, que chegou em 2013 ao Caribe e este ano à América Central.
Como medida preventiva, a Nicarágua reforçou os controles sanitários em suas fronteiras e começou a fumigar bairros e comunidades, informou o governo.
Nesta terça-feira (24), a porta-voz do governo, a primeira-dama Rosario Murillo, disse estar "preparados para enfrentar uma epidemia".
O chikungunya avança no Caribe, com cerca de 4.500 casos confirmados até a semana passada, seguido de El Salvador, com 1.300, Panamá, com 2, e México, com 1, descoberto nesta quinta-feira.
AFP / R7
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