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sábado, 26 de julho de 2014

Durante o inverno, aumenta a incidência de infecções respiratórias

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Crianças e idosos são mais suscetíveis às complicações
Crianças e idosos são mais suscetíveis às complicações 

Belo Horizonte — A estação mais fria do ano exige cuidado redobrado com a saúde. O ar mais seco facilita o aumento da poluição e a proliferação de vírus, o que, consequentemente, contribui para elevar a frequência de infecções nas vias respiratórias. 

Breno Figueiredo Gomes, diretor da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e clínico geral do Hospital Mater Dei, alerta que há várias razões para as pessoas adoecerem no inverno, não apenas a redução da temperatura. “O mais importante é o fato de elas ficarem em locais fechados. Dessa forma, a contaminação, principalmente por vírus, se torna mais frequente.”

As infecções respiratórias são as vilãs dessa estação, e muitos sofrem com as mais comuns, como sinusite, otite, pneumonia, gripe, resfriado, rinite, asma, amidalite e bronquite. 

“O sintomas são muito semelhantes — coriza, dores no corpo, tosse, febre e mal-estar em geral —, e uma avaliação médica é fundamental para a definição adequada do diagnóstico”, alerta o clínico, enfatizando que as atitudes mais corretas para evitar esses problemas são “evitar ambientes fechados com pessoas doentes, lavar as mãos e proteger a boca ao tossir”.

Breno Gomes diz que há muitos equívocos em relação a crenças populares que apontam como desencadeadores das doenças de inverno andar descalço, dormir com o cabelo molhado, tomar sorvete, beber água gelada, abrir geladeira, pegar chuva e ficar no sereno. 

“Essas atitudes que levariam a infecções respiratórias são mais mitos do que verdades. Tudo que irrita as mucosas predispõe a infecções: alergias e mudanças climáticas, por exemplo.”

O médico chama a atenção também para um erro comum nesse período: a automedicação. As pessoas invadem as farmácias atrás de medicamentos para gripes e resfriados (muitas não diferenciam um do outro) e se entopem de anti-inflamatórios e/ou de cápsulas de vitamina C. 

“A regra é uma só: sempre passe por uma avaliação médica. Segurança é fundamental”, reforça.

Correio Braziliense

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