Crianças e idosos são mais suscetíveis às complicações |
Crianças e idosos são mais suscetíveis às complicações
Belo Horizonte — A estação mais fria do ano exige
cuidado redobrado com a saúde. O ar mais seco facilita o aumento da
poluição e a proliferação de vírus, o que, consequentemente, contribui
para elevar a frequência de infecções nas vias respiratórias.
Breno
Figueiredo Gomes, diretor da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e
clínico geral do Hospital Mater Dei, alerta que há várias razões para as
pessoas adoecerem no inverno, não apenas a redução da temperatura. “O
mais importante é o fato de elas ficarem em locais fechados. Dessa
forma, a contaminação, principalmente por vírus, se torna mais
frequente.”
As infecções respiratórias são as vilãs dessa estação, e muitos sofrem com as mais comuns, como sinusite, otite, pneumonia, gripe, resfriado, rinite, asma, amidalite e bronquite.
As infecções respiratórias são as vilãs dessa estação, e muitos sofrem com as mais comuns, como sinusite, otite, pneumonia, gripe, resfriado, rinite, asma, amidalite e bronquite.
“O
sintomas são muito semelhantes — coriza, dores no corpo, tosse, febre e
mal-estar em geral —, e uma avaliação médica é fundamental para a
definição adequada do diagnóstico”, alerta o clínico, enfatizando que as
atitudes mais corretas para evitar esses problemas são “evitar
ambientes fechados com pessoas doentes, lavar as mãos e proteger a boca
ao tossir”.
Breno
Gomes diz que há muitos equívocos em relação a crenças populares que
apontam como desencadeadores das doenças de inverno andar descalço,
dormir com o cabelo molhado, tomar sorvete, beber água gelada, abrir
geladeira, pegar chuva e ficar no sereno.
“Essas atitudes que levariam a
infecções respiratórias são mais mitos do que verdades. Tudo que irrita
as mucosas predispõe a infecções: alergias e mudanças climáticas, por
exemplo.”
O médico chama a atenção também para um erro comum nesse período: a automedicação. As pessoas invadem as farmácias atrás de medicamentos para gripes e resfriados (muitas não diferenciam um do outro) e se entopem de anti-inflamatórios e/ou de cápsulas de vitamina C.
O médico chama a atenção também para um erro comum nesse período: a automedicação. As pessoas invadem as farmácias atrás de medicamentos para gripes e resfriados (muitas não diferenciam um do outro) e se entopem de anti-inflamatórios e/ou de cápsulas de vitamina C.
“A regra é uma só: sempre passe por uma avaliação médica. Segurança é
fundamental”, reforça.
Correio Braziliense
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