Foto: Cellou Binani / AFP - Integrantes do Médicos sem Fronteiras colocam equipamentos de proteção após homem morrer com sintomas de ebola |
Rio - As autoridades em Serra Leoa, um dos países que mais sofre com a
epidemia de ebola que assola a África, começaram uma busca por uma
mulher de 32 anos infectada com a doença que está desaparecida. A
paciente estava num hospital em Freetown, capital de Serra Leoa, mas foi
tirada a força por seus parentes. As informações são da rede britânica
BBC.
Apelos estão sendo transmitidos via estações de rádio para que os
moradores da cidade ajudem a localizar a mulher. Além de altamente letal
(90% das pessoas contaminadas morrem), o vírus do ebola é muito
contagioso, o que torna o sumiço da paciente um risco para todos.
Trata-se do primeiro caso confirmado na capital. A doença é transmitida
através do contato com fluídos de pessoas infectadas.
Desde
fevereiro, o ebola já matou 660 pessoas em três países africanos: Serra
Leoa, Guiné e Libéria. Além disso, autoridades de saúde da Nigéria
informaram que um liberiano foi admitido num hospital em Lagos e morreu,
supostamente, de ebola.
De acordo com o Ministério da Saúde de
Serra Leoa, os parentes da mulher desaparecida entraram no Hospital King
Harman Road de maneira agressiva nesta quinta-feira e levaram-na
embora. De acordo com a BBC, a paciente é uma cabeleireira que mora numa
área bastante populosa na parte leste de Freetown, o que torna seu
sumiço ainda mais perigoso. Até então, os casos de ebola em Serra Leoa
estavam concentrados em cidades menores perto da fronteira com a Guiné,
onde o surto começou.
O Globo
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