Foto: Ricardo Chaves / Agencia RBS |
Jogar cartas, desenhar e fazer palavras cruzadas poderia ajudar a
evitar a doença de Alzheimer, dizem cientistas. Uma nova pesquisa mostra
que atividades que estimulam o cérebro preservariam as estruturas
vulneráveis e funções cognitivas em regiões cerebrais envolvidas na
doença.
O estudo sugere que pessoas que passam mais tempo realizando essas atividades também são mais propensas a ter um melhor desempenho em testes de processamento de aprendizagem, memória e informação.
Como parte da investigação, a equipe do Instituto de Alzheimer do Wisconsin nos EUA realizou uma série de testes em 329 pessoas com idade média de 60 anos. Os participantes eram saudáveis, mas considerados em maior risco de desenvolver a patologia devido à herança genética ou ao histórico familiar.
Além dos exames cerebrais, os pesquisadores também questionaram os voluntários sobre quantas vezes eles realizavam atividades como a leitura de livros, visitas a museus, jogar cartas ou fazer puzzles. As conclusões, apresentadas à Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, em Copenhague, revelaram que aqueles que relataram fazer passatempos e jogar jogos eram mais propensos a ter um maior volume do cérebro. Eles também pontuaram mais nos testes cognitivos.
Laura Phipps, gerente de comunicação de ciência da Alzheimer's Research UK disse que os estudos de observação como este não são capazes de identificar a causa e o efeito, mas podem ser úteis para a verificação de fatores que podem influenciar o nosso risco de declínio da memória e demência.
— Evidências anteriores sugeriram que manter o cérebro ativo pode ajudar a impulsionar a "reserva cognitiva", permitindo que o órgão resista a danos por mais tempo. É importante notar que as pessoas que participaram desta pesquisa não possuem demência, e não podemos dizer que a partir destes resultados jogar cartas, ler livros ou fazer palavras cruzadas irá impedir a doença — acrescenta.
As recomendações genéricas ainda apontam que podemos reduzir o nosso risco de demência com um estilo de vida saudável: uma dieta equilibrada, exercícios regulares, não fumar e manter a pressão arterial e o peso sob controle.
Doug Brown, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Alzheimer's Society charity, argumenta que esta pesquisa mostra uma associação interessante entre o tamanho de certas áreas do cérebro, o desempenho da memória e do tempo gasto desafiando o órgão com jogos e quebra-cabeças.
— No entanto, não nos diz que os jogos de estimulação da mente podem causar mudanças positivas no volume do cérebro ou memória.
Zero Hora
O estudo sugere que pessoas que passam mais tempo realizando essas atividades também são mais propensas a ter um melhor desempenho em testes de processamento de aprendizagem, memória e informação.
Como parte da investigação, a equipe do Instituto de Alzheimer do Wisconsin nos EUA realizou uma série de testes em 329 pessoas com idade média de 60 anos. Os participantes eram saudáveis, mas considerados em maior risco de desenvolver a patologia devido à herança genética ou ao histórico familiar.
Além dos exames cerebrais, os pesquisadores também questionaram os voluntários sobre quantas vezes eles realizavam atividades como a leitura de livros, visitas a museus, jogar cartas ou fazer puzzles. As conclusões, apresentadas à Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, em Copenhague, revelaram que aqueles que relataram fazer passatempos e jogar jogos eram mais propensos a ter um maior volume do cérebro. Eles também pontuaram mais nos testes cognitivos.
Laura Phipps, gerente de comunicação de ciência da Alzheimer's Research UK disse que os estudos de observação como este não são capazes de identificar a causa e o efeito, mas podem ser úteis para a verificação de fatores que podem influenciar o nosso risco de declínio da memória e demência.
— Evidências anteriores sugeriram que manter o cérebro ativo pode ajudar a impulsionar a "reserva cognitiva", permitindo que o órgão resista a danos por mais tempo. É importante notar que as pessoas que participaram desta pesquisa não possuem demência, e não podemos dizer que a partir destes resultados jogar cartas, ler livros ou fazer palavras cruzadas irá impedir a doença — acrescenta.
As recomendações genéricas ainda apontam que podemos reduzir o nosso risco de demência com um estilo de vida saudável: uma dieta equilibrada, exercícios regulares, não fumar e manter a pressão arterial e o peso sob controle.
Doug Brown, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Alzheimer's Society charity, argumenta que esta pesquisa mostra uma associação interessante entre o tamanho de certas áreas do cérebro, o desempenho da memória e do tempo gasto desafiando o órgão com jogos e quebra-cabeças.
— No entanto, não nos diz que os jogos de estimulação da mente podem causar mudanças positivas no volume do cérebro ou memória.
Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário