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Ser amamentado quando bebê pode reduzir o risco de sofrer
de doenças cardíacas no futuro, de acordo com uma nova pesquisa. O
estudo também aponta que receber o leite materno por três meses ou mais
diminui os riscos de desenvolver inflamações, que podem causar diabetes e
outras doenças metabólicas. As informações são do Daily Mail.
De acordo com o estudo, ser amamentado quando bebê reduz
as quantidades da proteína C-reativa, ligada à obstrução das artérias e
danos nos vasos sanguíneos. "Nós estamos analisando os efeitos deste
fator nos níveis futuros da proteína, que é um biomarcador associado ao
risco de doenças cardiovasculares e metabólicas", explicou Molly
Metzger, da Washington University.
"Ao comparar os efeitos da
amamentação a longo prazo com os efeitos dos ensaios clínicos da terapia
com estatina, descobrimos que o leite materno tem resultados tão ou
mais efetivos", complementou.
Para chegar a esta conclusão, publicada no jornal
Proceedings of the Royal Society B: Biologial Sciences, Metzger e sua
equipe usaram dados do US National Longitudinal Study of Adolescent
Health, que incluiu enquetes com os pais e amostras de sangue para
medição da quantidade da proteína C-reativa. "Estes resultados
evidenciam a importância de uma abordagem preventiva, que inclui, mas
não se limita, à saúde pré-natal e à amamentação", explicou a
especialista.
Outros estudos já sugeriram que altos níveis da proteína
C-reativa podem ser um indicador de doenças cardiovasculares, mesmo em
pessoas que não apresentam colesterol alto, uma das principais causas do
entupimento das artérias.
Terra
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