Recém-lançado Nutrigenomix identifica os graus de compatibilidade a diferentes alimentos
Parece ficção científica, mas é real. Basta uma gota de saliva para
saber, com precisão, se o glúten é ou não um vilão para você.
Recém-lançado no Brasil, o teste de DNA da Nutrigenomix ajuda a
determinar o grau de intolerância à proteína, que para muitos pode
causar problemas sérios de saúde. O R7 fez o teste e comprovou a
eficácia do procedimento. Um pouco de saliva, devidamente acondicionada
em um recipiente com um poderoso conservante, é enviada para os
laboratórios da empresa, no Canadá. O resultado é uma avaliação
individualizada, capaz de gerar uma orientação nutricional de acordo com
seus genes. Marina Pioltine, diretora de operações da Nutrigenomix Brasil, explica as vantagens dessa inovação.
— O teste com a saliva não é invasivo. A avaliação, que só pode ser solicitada por nutricionistas credenciados, permite determinar se o risco de intolerância é alto, médio ou baixo. Os resultados são acompanhados de orientação sobre quais alimentos devem ou não ser consumidos por aquele indivíduo.
Pelo menos 20% da população têm um risco médio de intolerância ao
glúten. O teste NGx-Gluten, feito nos laboratórios da Nutrigenomix no
Canadá, analisa seis variações no gene HLA, que é o mais importante
indicador de intolerância ao glúten.
Os genes HLA produzem um grupo de proteínas chamado de complexo do antígeno leucocitário humano, responsável pela forma como o sistema imune faz a distinção entre proteínas do corpo e proteínas estranhas e potencialmente prejudiciais.
As variações nos genes HLA podem ser utilizadas para classificar indivíduos em grupos de risco pré-definidos para a intolerância ao glúten. Aproximadamente 99% das pessoas com doença celíaca e 60% das pessoas com sensibilidade ao glúten não celíaca têm a versão de risco do DQ2 ou DQ8 do gene HLA, em comparação com apenas 30% da população geral.
A pessoa submetida ao teste recebe um relatório único, com base na análise genética do material fornecido. Identificar o perfil genético ajuda a determinar se uma dieta sem glúten é indicada ou não.
Para as pessoas com doença celíaca, o glúten, em última instância, provoca danos nas vilosidades que revestem o intestino delgado. Essas vilosidades, ou estruturas semelhantes a pêlos, são responsáveis pela absorção de nutrientes dos alimentos consumidos. Quando essas vilosidades tornam-se inflamadas e achatadas, os indivíduos tornam- se incapazes de absorver nutrientes de forma eficaz, o que leva a ocorrência de outros sintomas, como fadiga, dor nas articulações, erupções cutâneas e condições, tais como deficiência de ferro, anemia e osteoporose. Pessoas com doença celíaca requerem uma dieta isenta de glúten por toda a vida.
A SGNC (sensibilidade ao glúten não celíaca) é uma forma mais branda de intolerância ao glúten, que pode afetar 5% da população. Ao contrário da doença celíaca, a SGNC não resulta em danos no intestino delgado ou interfere na absorção de nutrientes. Indivíduos com SGNC frequêntemente sofrem de diarréia, dor abdominal, fadiga e dores de cabeça quando.
Os genes HLA produzem um grupo de proteínas chamado de complexo do antígeno leucocitário humano, responsável pela forma como o sistema imune faz a distinção entre proteínas do corpo e proteínas estranhas e potencialmente prejudiciais.
As variações nos genes HLA podem ser utilizadas para classificar indivíduos em grupos de risco pré-definidos para a intolerância ao glúten. Aproximadamente 99% das pessoas com doença celíaca e 60% das pessoas com sensibilidade ao glúten não celíaca têm a versão de risco do DQ2 ou DQ8 do gene HLA, em comparação com apenas 30% da população geral.
A pessoa submetida ao teste recebe um relatório único, com base na análise genética do material fornecido. Identificar o perfil genético ajuda a determinar se uma dieta sem glúten é indicada ou não.
Para as pessoas com doença celíaca, o glúten, em última instância, provoca danos nas vilosidades que revestem o intestino delgado. Essas vilosidades, ou estruturas semelhantes a pêlos, são responsáveis pela absorção de nutrientes dos alimentos consumidos. Quando essas vilosidades tornam-se inflamadas e achatadas, os indivíduos tornam- se incapazes de absorver nutrientes de forma eficaz, o que leva a ocorrência de outros sintomas, como fadiga, dor nas articulações, erupções cutâneas e condições, tais como deficiência de ferro, anemia e osteoporose. Pessoas com doença celíaca requerem uma dieta isenta de glúten por toda a vida.
A SGNC (sensibilidade ao glúten não celíaca) é uma forma mais branda de intolerância ao glúten, que pode afetar 5% da população. Ao contrário da doença celíaca, a SGNC não resulta em danos no intestino delgado ou interfere na absorção de nutrientes. Indivíduos com SGNC frequêntemente sofrem de diarréia, dor abdominal, fadiga e dores de cabeça quando.
O glúten é uma proteína encontrada em trigo, cevada, centeio e em
produtos produzidos a partir destes grãos. Muitos alimentos que contém
glúten fornecem fibras a partir de grãos integrais e podem ser uma
excelente fonte de vitaminas e minerais. No entanto, para algumas
pessoas, o glúten pode causar graves problemas digestivos que levam à má
absorção de nutrientes, anemia e outros graves problemas de saúde.
No teste feito pelo R7, foi apontado um risco médio, com uma combinação específica de variantes HLA, e pelo menos uma cópia do genótipo de risco DQ2 ou DQ8. A doença celíaca foi descartada, mas o relatório recomendou avaliar reações como diarreia, cólicas, flatulência, fadiga ou dores articulares ao consumir alimentos que contém glúten. As principais fontes alimentares de glúten incluem pães, massas, cereais e qualquer alimento cozido feito com trigo, cevada ou centeio. Segundo a avaliação, não é recomendado remover imediatamente o glúten da dieta, pois a eliminação total do glúten pode interferir na precisão dos testes de diagnóstico da doença celíaca.
O relatório individual ressalta que os alimentos sem glúten incluem todas as frutas e vegetais, produtos lácteos, carne, peixe, aves, nozes, legumes, sementes, óleos e gorduras que não foram processados. Grãos sem glúten incluem arroz, quinoa, milho, trigo sarraceno e amaranto. Os alimentos a serem evitados são os feitos com trigo, centeio, cevada ou triticale.
A Nutrigenomix esclarece que o relatório é apenas para fins informativos e não tem como objetivo ser usado como orientação médica e recomenda a consulta ao nutricionista.
No teste feito pelo R7, foi apontado um risco médio, com uma combinação específica de variantes HLA, e pelo menos uma cópia do genótipo de risco DQ2 ou DQ8. A doença celíaca foi descartada, mas o relatório recomendou avaliar reações como diarreia, cólicas, flatulência, fadiga ou dores articulares ao consumir alimentos que contém glúten. As principais fontes alimentares de glúten incluem pães, massas, cereais e qualquer alimento cozido feito com trigo, cevada ou centeio. Segundo a avaliação, não é recomendado remover imediatamente o glúten da dieta, pois a eliminação total do glúten pode interferir na precisão dos testes de diagnóstico da doença celíaca.
O relatório individual ressalta que os alimentos sem glúten incluem todas as frutas e vegetais, produtos lácteos, carne, peixe, aves, nozes, legumes, sementes, óleos e gorduras que não foram processados. Grãos sem glúten incluem arroz, quinoa, milho, trigo sarraceno e amaranto. Os alimentos a serem evitados são os feitos com trigo, centeio, cevada ou triticale.
A Nutrigenomix esclarece que o relatório é apenas para fins informativos e não tem como objetivo ser usado como orientação médica e recomenda a consulta ao nutricionista.
Mais do que nunca, é possível saber se você é o que você come. Com uma
mesma amostra é possível fazer dois tipos de avaliação na Nutrigenomix: a
que pesquisa a intolerância ao glúten, e outra, mais abrangente, que
aponta como os genes respondem ao sódio, folato, gordura ômega-3,
gordura saturada, vitamina C, grãos integrais e cafeína. Esse relatório
mais completo, também analisa a resposta dos genes a esses ingredientes,
a presença de determinadas variantes e suas implicações para a saúde. É
um mapeamento capaz de nortear uma orientação nutricional baseada no
DNA
No caso das gorduras saturadas, como as encontradas na carne vermelha, elas sempre foram associadas a problemas de saúde como o diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. Hoje já se sabe que o efeito da gordura saturada na obesidade pode ser influenciado pelas variações em um gene chamado APOA2. Indivíduos que possuem a variante CC do gene apresentam maior risco de desenvolver obesidade quando consumida uma dieta rica em gordura saturada, do que aqueles com as variantes TT ou TC do gene.
No caso das gorduras saturadas, como as encontradas na carne vermelha, elas sempre foram associadas a problemas de saúde como o diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. Hoje já se sabe que o efeito da gordura saturada na obesidade pode ser influenciado pelas variações em um gene chamado APOA2. Indivíduos que possuem a variante CC do gene apresentam maior risco de desenvolver obesidade quando consumida uma dieta rica em gordura saturada, do que aqueles com as variantes TT ou TC do gene.
O risco que o sódio pode representar ao organismo também pode ser
analisado pelo teste. O efeito do consumo de sódio na pressão sanguínea
é influenciado por variações em um gene chamado ACE. Aqueles com as
variantes GA ou AA do gene ACE possuem maior risco de apresentarem
pressão arterial elevada quando uma maior quantidade de sódio é
consumida, do que aqueles que possuem a variante GG do mesmo gene.
A cafeína é o estimulante mais consumido no mundo e o café é a
principal fonte de cafeína. A relação entre o alto consumo de café e um
risco elevado de pressão sanguínea elevada e doenças cardíacas depende
de um gene chamado CYP1A2.
Quem tem as variantes GA ou AA do CYP1A2 metabolizam a cafeína mais
lentamente e apresentam maior risco de sofrerem de pressão arterial
elevada e ataque cardíaco quando o consumo de cafeína é alto.
A vitamina C é um nutriente essencial que deve ser obtido de fontes
alimentares. Baixos níveis de vitamina C no sangue foram associados com o
risco elevado de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer.
Estudos recentes demonstraram que a habilidade de
processar vitamina C de forma eficiente depende do gene GSTT1.
As diferentes versões deste gene interagem para influenciar na forma em
que a vitamina C é utilizada no corpo. O exame realizado aponta como
estão os níveis de absorção no indivíduo.
O folato é uma vitamina do complexo B, solúvel em água, necessária para o
crescimento e desenvolvimento celular. Baixos níveis de folato no
sangue foram associados com o maior risco de doenças cardíacas e derrame
cerebral. A habilidade de um indivíduo processar folato, de forma
eficiente, depende do gene MTHFR.
A MTHFR converte o folato obtido por meio da dieta em uma forma ativa do
nutriente que pode ser usada pelo corpo em nível celular.
Para reduzir o risco de deficiência, a ingestão de folato deve ser de pelo menos 400mcg por dia. Alimentos naturalmente ricos em folato incluem feijões, lentilhas, grão de bico, quiabo, espinafre e folhas verdes em geral. Outras fontes de folato são os cereais enriquecidos, pães e farinha de trigo fortificada com ácido fólico.
Para reduzir o risco de deficiência, a ingestão de folato deve ser de pelo menos 400mcg por dia. Alimentos naturalmente ricos em folato incluem feijões, lentilhas, grão de bico, quiabo, espinafre e folhas verdes em geral. Outras fontes de folato são os cereais enriquecidos, pães e farinha de trigo fortificada com ácido fólico.
Os grãos integrais são carboidratos de baixo índice glicêmico que
possuem mais fibras que os grãos refinados. Eles também possuem mais
micronutrientes essenciais, como o ácido fólico, magnésio e vitamina E.
Os grãos integrais podem ajudar a reduzir o risco de diversas doenças,
particularmente o diabetes tipo 2.
Quem possui a variante TT do gene TCF7L2 tem um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2 se o seu consumo de grãos integrais for baixo. A recomendação é substituir os carboidratos de alto índice glicêmico por carboidratos de baixo índice glicêmico. Em vez de massas e pães feitos com farinha refinada, bem como de batatas e arroz branco, é indicado o consumo de trigo, arroz, aveia, cevada, milho, arroz selvagem, centeio, quinoa e trigo sarraceno .
Quem possui a variante TT do gene TCF7L2 tem um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2 se o seu consumo de grãos integrais for baixo. A recomendação é substituir os carboidratos de alto índice glicêmico por carboidratos de baixo índice glicêmico. Em vez de massas e pães feitos com farinha refinada, bem como de batatas e arroz branco, é indicado o consumo de trigo, arroz, aveia, cevada, milho, arroz selvagem, centeio, quinoa e trigo sarraceno .
As gorduras ômega-3, como as encontradas em peixes gordurosos, foram
associadas com a redução no risco de doenças cardíacas. O efeito do
ômega-3 nos níveis de triglicérides depende de variações em um gene
chamado NOS3. As variações do gene NOS3 interagem com o ômega-3 de
maneira diferente e possuem impactos distintos no processamento de
triglicérides pelo corpo.
Quem possui o genótipo GG não tem nenhum benefício em aumentar o seu consumo de ômega-3 para reduzir os níveis sanguíneos de triglicérides.
Vale dizer que os testes genéticos da Nutrigenomix só podem ser requisitados por nutricionistas credenciados. Atualmente, são aproximadamente 240 profissionais no Brasil e, por enquanto, ainda é um mapeamento caro de ser feito.
Quem possui o genótipo GG não tem nenhum benefício em aumentar o seu consumo de ômega-3 para reduzir os níveis sanguíneos de triglicérides.
Vale dizer que os testes genéticos da Nutrigenomix só podem ser requisitados por nutricionistas credenciados. Atualmente, são aproximadamente 240 profissionais no Brasil e, por enquanto, ainda é um mapeamento caro de ser feito.
R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário