Trata-se de um defeito no desenvolvimento do olho ainda na fase embrionária, envolvendo estruturas oculares como a córnea, a íris, corpo ciliar, cristalino, retina, coroideia e disco óptico.
A síndrome do Olho de Gato congênita esconde por trás da condição supostamente isolada, uma série de diferentes síndromes, que envolvem defeitos neurológicos, craniofaciais e sistêmicos. Infelizmente, crianças com coloboma possuem de 3 a 11% de chances de cegueira.
Não só fatores hereditários e genéticos acometem os fetos. Causas ambientais como Síndrome Alcoólica Fetal, deficiência de vitamina durante a gestação, medicamentos teratogênicos como a talidomida e micofenolato de mofetil, além de infecções de toxoplasmose e citomegalovírus.
Quem possui a doença precisa ter cuidados extras ao se expor ao Sol, visto que a forma diferenciada da íris permite uma grande entrada de radiação UVA e UVB, o que pode provocar queimaduras e problemas oftalmológicos sérios.
Não existem cirurgias que possam curar, apenas algumas são realizadas para melhorar imperfeições e reduzir os efeitos negativos.
Jornal Ciência
Nenhum comentário:
Postar um comentário