Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Equipe japonesa acredita que diabetes pode ser tratado com remédio gástrico

Getty Images: Pesquisadores acreditam ser possível tratar
diabetes com remédio para úlceras gástricas
Estudo foi realizado em ratos, mas ainda precisa ser testado em humanos
 
Uma equipe de cientistas japoneses acredita ser possível tratar o diabetes com um fármaco para úlceras gástricas, após ter vinculado um gene com o desenvolvimento da doença pela ingestão de alimentos gordurosos, segundo informou nesta quinta-feira (6) o jornal Mainichi.
 
O grupo, liderado pelo professor Nobutaka Hirokawa, trabalhou com ratos e terá que investigar a partir de agora as possíveis aplicações deste achado em humanos. Foram usados ratos para estudar as proteínas motoras e a equipe comprovou que o pâncreas e os rins contêm grandes quantidades do gene KIF12, da família das quinesinas e cuja função era aparentemente desconhecida até agora.
 
Quando os pesquisadores desativaram os genes KIF12, as funções celulares do pâncreas para secretar a insulina (que regula o nível de açúcar no sangue) foram afetadas, o que conduziu ao desenvolvimento do diabetes. O mesmo orgânulo (a unidade celular encarregada desta função) também ficou desativado quando os pesquisadores alimentaram os ratos com comida rica em ingredientes gordurosos.
 
Baseando-se nestes achados, a equipe administrou durante duas semanas teprenona, um composto farmacêutico para tratar as úlceras gástricas, nos ratos. Após o tratamento, estes segregavam quase a mesma quantidade de insulina que os ratos normais, explicou Hirokawa ao jornal Mainichi.
 
— Os seres humanos também têm genes KIF12. Com base nestes achados, gostaria de examinar se a teprenona poderia ser utilizada como medicina curativa e preventiva para o diabetes, e também tentar desenvolver um fármaco mais eficaz conjuntamente com empresas farmacêuticas. 
 
EFE / R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário