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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Guia do Ministério da Saúde destaca benefícios de comer com amigos ou parentes e de cozinhar

Companhia na hora de comer faz bem
 
Rio - Priorizar comida natural e evitar produtos industrializados são os pilares da alimentação saudável, mas a lista de bons hábitos envolve também recomendações que ultrapassam o que vai para o prato. Lançado ontem pelo Ministério da Saúde, o novo Guia Alimentar para a População Brasileira traz dicas como comer acompanhado e aprender a cozinhar.

Com 156 páginas — além de versão online disponível —, o guia prioriza a escolha de um cardápio com alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas e o tradicional arroz com feijão. E há também as recomendações de comer na companhia de familiares e amigos e compartilhar as atividades domésticas ligadas ao preparo do alimento. A médica nutróloga Alice Amaral lembra que fazer as refeições com pessoas agradáveis favorece o aspecto emocional e ajuda na digestão.
                      
“Na hora da alimentação discussões devem ser evitadas. O estresse libera o hormônio cortisol, que tem relação com a obesidade e atrapalha a digestão”, cita.
                      
O livro também recomenda ter hora certa para comer; não ‘beliscar’ durante o dia; não ter guloseimas à mão e, o mais difícil para muitos brasileiros, não deixar o celular sobre a mesa.
                      
A publicação do ministério, que será distribuída em escolas e unidades de saúde, incentiva os brasileiros a irem para a cozinha. Um dos capítulos recomenda: “Se você não tem habilidades culinárias, e isso vale para homens e mulheres, procure adquiri-las”. Para a pasta, jovens possuem cada vez menos autonomia para preparar alimentos, o que pode favorecer o consumo de produtos ultraprocessados.
                      
Para Rosane Barros, 42 anos, é rotina a presença na cozinha do filho Gabriel, 8. “Beterraba, cenoura, alface, tomate e azeitona são seus ingredientes preferidos”, diz.
                      
Segundo o ministério, a ideia é ensinar bons hábitos e evitar males como desnutrição, e doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Para isso, a base da alimentação deve ser de itens in natura e minimamente processados. Os processados devem ser limitados e os ultraprocessados, evitados. No guia, há opções de cardápios saudáveis, com pratos típicos brasileiros, como café com leite, bolo de aipim, feijoada, couve e polenta.
                      
“O guia se insere dentro da estratégia de promoção da saúde e do enfrentamento do excesso de peso. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
 
Alimentos
                     
In natura
Essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex: carnes, verduras, legumes e frutas.
 
Minimamente processados
Quando submetidos a processos que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza e pasteurização. Ex: arroz, feijão, lentilhas, frutas secas e sucos de frutas sem açúcar; castanhas e nozes sem sal; farinhas e massas frescas.  
                   
Processados
São fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar e substâncias para torná-los duráveis e mais atraentes. Ex: conservas em salmoura (cenoura, pepino, palmito); compotas de frutas; carnes defumadas; sardinha de lata, queijos e pães.
 
Ultraprocessados                     
São formulações industriais. Contêm aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, e molhos.

Clique aqui e baixe o Guia Alimentar para a População Brasileira.                      

O Dia

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