Barcelona, 12 nov (EFE). - Pesquisadores do Nanomol Group do Instituto de Ciência de Materiais de Barcelona (ICMAB) e do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba (CIGB) desenvolveram e patentearam um nanomedicamento para tratar as úlceras do pé diabético e que evitaria o risco de amputação
Conforme informou nesta quarta-feira o ICMAB, os pesquisadores descobriram que a integração de um fator de crescimento epidérmico (EGF) em um novo tipo de nanopartículas, denominadas 'Quatsomes', aumenta sua atividade regenerativa. A nanociência é baseada em elementos microscópicos.
Os 'Quatsomes' são nanopartículas similares aos lipossomas, mas com uma estabilidade superior a três anos e foram testados em animais e em tratamentos compassivos em humanos. Os remédios compassivos são os administrados em pacientes antes de o medicamento receber aprovação oficial para ser prescrito.
Além disso, os 'Quatsomes' têm a capacidade de encapsular tanto moléculas solúveis em água quanto insolúveis, adquirindo uma grande versatilidade em sua utilização como nanotransportador de moléculas farmaceuticamente ativas. Nos testes, os cientistas conseguiram cicatrizações completas das úlceras em apenas oito semanas.
Segundo o ICMAB, esta nova nanoformulação permite uma administração do remédio por via tópica (espalhado o medicamento na pele), não dolorosa ao paciente em comparação aos tratamentos atuais.
O novo remédio será comercializado pela empresa biotecnológica cubana Heber Biotec.
Efe / Terra
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