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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A cor de uma pílula pode influenciar sua eficácia

Propaganda e marketing podem usar a psicologia para manipulá-lo a pensar de uma determinada forma, sem que você perceba o que está acontecendo
 
E se você acha que é esperto demais cair no blá blá blá de anúncios aos quais você sequer presta atenção, prepare-se para ficar de queixo caído.
 
A cor de uma pílula pode influenciar sua eficácia
Em “Matrix”, a pílula vermelha deixaria Neo “acordar” para o mundo real, e a pílula azul o deixaria ficar “adormecido” no mundo dos sonhos. Agora vá para a sua farmácia. De que cor são todas as pílulas para dormir?
 
Azuis, certo? Se não a pílula, pelo menos sua embalagem. Isso não é coincidência. Pesquisadores descobriram que a cor de uma pílula faz diferença na forma como ela funciona. Em um estudo, cada paciente recebeu o mesmo sedativo, mas alguns o receberam em uma pílula azul e outros em uma pílula laranja. Quem tomou a pílula azul dormiu 30 minutos mais rápido, e por 30 minutos mais tempo.
 
Essa é mais uma manifestação estranha do efeito placebo. Esse fenômeno já ilógico também é afetado pela cor da pílula. Em um experimento diferente, os participantes foram informados de que receberiam um sedativo ou estimulante, quando na verdade todas as pílulas eram placebos. No entanto, 66% dos indivíduos que tomaram pílulas azuis relataram se sentir menos alertas, em comparação com apenas 26% daqueles que tomaram pílulas cor-de-rosa. Isso porque somos treinados a pensar que azul = sono.
 
Em outro estudo, quando pesquisadores colocaram vários pacotes de medicamentos falsos na frente de voluntários, eles associaram certas cores de caixas com certos tipos de remédios. Cores quentes, como marrom e vermelho, foram percebidos como mais potentes – e é por isso que remédios para o coração, por exemplo, são geralmente dessa cor. Os remédios verde e amarelo pareciam mais fracos para os participantes do estudo.
 
Por fim, associações de cores também são culturais. Na América, o azul é uma cor calmante, mas na Itália é associada com a equipe nacional de futebol. Assim, cientistas descobriram que pílulas azuis não deixam os italianos calmos, mas sim agitados.
 

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