Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cientistas descobrem maneira de controlar ritmo do coração em situações extremas

Reuters: Controle estaria em um canal mitocondrial nas células
Descoberta pode auxiliar em novos tratamentos cardiovasculares
 
Rio - “Lute ou fuja”. Pesquisadores descobriram o que controla o ritmo do coração em situações extremas como quando se sente medo ou tem que correr por um quarteirão. Este controle estaria em um canal de mitocôndrias que agiriam como uma fábrica de células de energia que apareceriam para conduzir o coração a bater mais forte e retirar o corpo da situação de repouso. Ao compreender melhor este canal, os pesquisadores poderão propor novos tratamentos para pessoas que precisam que seus corações acelerem de forma mais rápida.
 
— Embora os pesquisadores já suspeitavam que algo na mitocôndria das células fosse responsável pela frequência cardíaca, não havia nenhuma prova. Nosso estudo é a prova mais direta produzida até agora — afirmou Yuejin Wu, professora assistente na Universidade de Medicina John Hopkins e uma das pesquisadoras do estudo.
 
Devido as similaridades cardiovasculares entre ratos e humanos, os pesquisadores acreditam que o mesmo pode acontecer com homens.
 
Para investigar a maneira como funciona esse canal, a equipe utilizou diversas maneiras de bloquear esta função na célula, de maneira que o animal permanecesse vivo, e ver suas reações. Com o canal bloqueado, os cientistas injetaram isoproterenol, uma substância química que estimula as células a baterem mais rápido e observaram que o aumento na frequência cardíaca foi pequeno.
 
O controle deste canal pode levar a uma melhor maneira de que pessoas tenham uma aceleração no coração de forma prejudicial. As atuais drogas diminuem o ritmo cardíaco de maneira uniforme, diminuindo também a taxa quando o corpo está em repouso e isto pode levar a efeitos colaterais indesejáveis como a fadiga.
 
O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário