Os dados foram obtidos a partir de um levantamento sobre a densidade óssea e fraturas ósseas entre 1999 e 2009
Um estudo realizado pela Universidade do Leste da Finlândia apontou que mulheres entre 60 e 70 anos que estão satisfeitas com suas vidas têm maior densidade óssea e sofrem de osteoporose com menos frequência.
Segundo os cientistas, a densidade dos ossos fica mais baixa quando as pessoas envelhecem e, para as mulheres, a menopausa é um fator de risco significativo. No estudo, os pesquisadores tinham como objetivo descobrir se a satisfação com a vida também está associada à saúde óssea.
Os dados foram obtidos a partir de um levantamento sobre a densidade óssea e fraturas ósseas desde 1989. Os participantes do estudo responderam questionários e participaram de testes para medir a densidade dos ossos.
Cerca de duas mil mulheres se submeteram aos testes em 1999. Dez anos mais tarde, 1.147 delas refizeram as avaliações. A satisfação com a vida foi avaliada por quatro questões relacionadas com facilidade de vida, felicidade e solidão. Com base nas respostas, os participantes do estudo foram divididos em três grupos: satisfeitos, regulares e insatisfeitos.
Durante esse intervalo de 10 anos, a densidade óssea de todos os participantes do estudo foi enfraquecida em uma média de 4%. No entanto, a diferença entre o satisfeito e o insatisfeito foi de 52%. Mudanças na satisfação com a vida no decorrer do estudo também afetaram a densidade óssea.
Nos casos em que a satisfação com a vida diminuiu, a densidade do osso enfraqueceu 85%, em comparação com pessoas cuja satisfação melhorou.
Os cientistas avaliaram que a satisfação com a vida tem uma importante associação com a saúde dos ossos. Eles concluíram que a promoção da satisfação com a vida e do bom humor em idosos é tão importante quanto a promoção de estilos de vida saudáveis.
Zero Hora
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