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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Tratamento de hormônios apresenta avanços contra o câncer de próstata

Célula com câncer de próstata
Uma estratégia de tratamento com hormônios mostrou resultados positivos contra o câncer de próstata
 
A nova técnica foi desenvolvida por um grupo de cientistas norte-americanos e detalhada na primeira edição do ano da revista Science Translational Medicine.
 
A expectativa é de que se transforme em uma intervenção eficiente para tratar o segundo tumor maligno mais comum em homens, atrás apenas do melanoma (na pele). No ano passado, atingiu 68.800 pessoas no Brasil e mata anualmente cerca de 13 mil homens, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Os cientistas usaram doses intermitentes e alternadas de testosterona em 16 pacientes com a doença, com o intuito de matar as estruturas cancerígenas.
 
O hormônio foi escolhido para o experimento porque estudos anteriores haviam indicado que substâncias malignas ao corpo humano podem ficar vulneráveis quando expostas a doses altas de testosterona. Sete dos 16 pacientes que receberam a terapia hormonal entraram em remissão — quando a doença começa a desaparecer. Níveis de um antígeno associado ao câncer de próstata ficaram menores no sangue desses voluntários.
 
“O estudo demonstrou que a administração sistêmica da testosterona foi bem tolerada nesses homens, que mostraram uma baixa carga da doença metastática”, destaca Michael Schweizer, um dos autores do trabalho e oncologista e professor da Universidade de Washington. O tratamento foi feito de forma bipolar, alternando entre a aplicação de grandes e pequenas doses de hormônios.

Schweizer destacou que os resultados positivos são importantes, mas ressalta que o estudo precisa passar pela fase de ensaios clínicos, além da busca de variações genéticas que possam explicar a melhora do câncer de próstata por meio da abordagem hormonal bipolar. A terapia clássica hormonal contra o câncer de próstata é feita pela injeção do hormônio a cada três, quatro ou 12 meses, geralmente por toda a vida do paciente. Por vezes, no entanto, não se revela eficaz, e os tumores acabam avançado pelo resto do corpo.

Saúde Plen

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