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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dengue faz crescer procura por repelentes e inflaciona preço

Marília registrou quase 1,2 mil casos da doença somente em janeiro. Valor triplicou e produto está em falta no comércio do município
 
Os moradores de Marília (SP) tentam se proteger de todas as formas da maior epidemia de dengue de todos os tempos na cidade. Com aproximadamente 1,2 mil casos da doença e uma morte registrada somente em janeiro, a busca por repelentes fez com que os produtos sumissem das prateleiras e tivessem o valor quase que triplicado.
 
A dengue está fazendo dos repelentes itens disputados no mercado. O farmacêutico Antônio Abdala foi ao mercado atrás do seu repelente. “Já estava esgotado o estoque e ainda tinha gente esperando.
 
Nessa epidemia na cidade tem que se prevenir bastante”, afirma. A cozinheira Denise da Silva Souza conseguiu levar os dois últimos fracos de um supermercado. Pegou direto do repositor e não esperou nem o produto chegar à prateleira. “Está em falta, eu peguei os últimos”, comenta.
 
Com o aumento da procura , o preço do produto subiu de R$ 8 para R$ 21 e até para repor o estoque o dono de uma farmácia, Waldemar Travalin Moral, está tendo dificuldades. Segundo ele, as distribuidoras estão vendendo quantidades menores. “É o ano que mais vendeu repelente e que está faltando. Quando tem na distribuidora, vem em quantidade limitada para dividir entre os clientes”, explica o comerciante.
 
Uso correto
De acordo com a dermatogista Mariam Arruda, é preciso ler a embalagem do produto e seguir corretamente as instruções como o tempo ideal pra ele ser reaplicado. A duração varia entre as marcas, assim como a potência do produto. A especialista explica ainda que crianças menores de 2 anos não devem usar o produto e pessoas com alguma doença de pele também não devem   aplicá-lo diretamente nas lesões, pois pode haver irritação.
 
A médica ressalta que quem não pode usar repelente, a saída é borrifá-lo nas roupas e para quem não tem alergia, o ideal é aplicar o repelente em todo o corpo, porque o mosquito da dengue pica mesmo sobre os tecidos.
 
G1

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