
Os moradores de Marília (SP) tentam se proteger de todas as formas da maior epidemia de dengue de todos os tempos na cidade. Com aproximadamente 1,2 mil casos da doença e uma morte registrada somente em janeiro, a busca por repelentes fez com que os produtos sumissem das prateleiras e tivessem o valor quase que triplicado.
A dengue está fazendo dos repelentes itens disputados no mercado. O farmacêutico Antônio Abdala foi ao mercado atrás do seu repelente. “Já estava esgotado o estoque e ainda tinha gente esperando.
Nessa epidemia na cidade tem que se prevenir bastante”, afirma. A cozinheira Denise da Silva Souza conseguiu levar os dois últimos fracos de um supermercado. Pegou direto do repositor e não esperou nem o produto chegar à prateleira. “Está em falta, eu peguei os últimos”, comenta.
Com o aumento da procura , o preço do produto subiu de R$ 8 para R$ 21 e até para repor o estoque o dono de uma farmácia, Waldemar Travalin Moral, está tendo dificuldades. Segundo ele, as distribuidoras estão vendendo quantidades menores. “É o ano que mais vendeu repelente e que está faltando. Quando tem na distribuidora, vem em quantidade limitada para dividir entre os clientes”, explica o comerciante.
Uso correto
De acordo com a dermatogista Mariam Arruda, é preciso ler a embalagem do produto e seguir corretamente as instruções como o tempo ideal pra ele ser reaplicado. A duração varia entre as marcas, assim como a potência do produto. A especialista explica ainda que crianças menores de 2 anos não devem usar o produto e pessoas com alguma doença de pele também não devem aplicá-lo diretamente nas lesões, pois pode haver irritação.
De acordo com a dermatogista Mariam Arruda, é preciso ler a embalagem do produto e seguir corretamente as instruções como o tempo ideal pra ele ser reaplicado. A duração varia entre as marcas, assim como a potência do produto. A especialista explica ainda que crianças menores de 2 anos não devem usar o produto e pessoas com alguma doença de pele também não devem aplicá-lo diretamente nas lesões, pois pode haver irritação.
A médica ressalta que quem não pode usar repelente, a saída é borrifá-lo nas roupas e para quem não tem alergia, o ideal é aplicar o repelente em todo o corpo, porque o mosquito da dengue pica mesmo sobre os tecidos.
G1
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