Nos 40 primeiros dias do ano, 104 casos de dengue foram confirmados em Santa Catarina. No ano passado foram 69 casos, segundo a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), o que configuraria um surto da doença no Estado
Com maior incidência na zona portuária, a dengue levou a prefeitura de Itajaí a cancelar o Carnaval, com medo de uma iminente epidemia, e outras cidades já identificaram focos da doença. O governo criou ainda um Gabinete de Crise para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O que realmente preocupa os técnicos da Dive é que diferentemente dos outros anos, os mosquitos responsáveis pelo surto são catarinenses – portanto, autóctones. No ano passado, das 69 pessoas infectadas, apenas três foram picadas no Estado. Desde janeiro, ainda em período de testes, são 60 confirmações de casos.
O que realmente preocupa os técnicos da Dive é que diferentemente dos outros anos, os mosquitos responsáveis pelo surto são catarinenses – portanto, autóctones. No ano passado, das 69 pessoas infectadas, apenas três foram picadas no Estado. Desde janeiro, ainda em período de testes, são 60 confirmações de casos.
Até o momento foram monitorados 1.320 focos do mosquito em Santa Catarina. Apesar disso, a Dive declara que não se trata de uma epidemia.
"A diferença é que temos controle dos locais de proliferação do mosquito e estamos coordenando ações para eliminá-los", afirma a gerente de Vigilância de Zoonoses da Dive, Suzana Zeccer.
As medidas adotadas pelo Dive incluem bater de porta em porta para oferecer esclarecimento sobre a dengue nas cidades em zonas de risco, procurar ovos do inseto e, caso sejam encontrados, dedetizar as residências.
Determinadas a agir com mais pressa, municípios do Vale contrataram equipes para realização deste trabalho. A Prefeitura de Itajaí usou a verba de R$ 400 mil que seriam utilizados para o Carnaval para contratar agentes temporários. As prefeituras de Ituporanga e Gaspar também anteciparam as visitas da Dive.
UOL
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