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A doença é toxi-infecciosa , aguda, transmissível, imunoprevenível, provoca a presença de placas branco-acinzentadas e aderentes, que frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele.
A difteria permanece endêmica em países em desenvolvimento com baixas coberturas vacinais. No Brasil, o esquema básico de vacinação na infância começa no primeiro ano de vida. Nas crianças, é feito com três doses de DTP, aos dois, quatro e seis meses de idade, seguindo-se de um reforço aos 15 meses e outro aos quatro anos. A partir daí, a cada dez anos, deve ser feito um reforço com dT, para assegurar proteção adequada.
Os adultos que nunca foram vacinados devem receber três doses da vacina dT, preconizando um intervalo de um a dois meses entre a primeira e a segunda dose e de seis a doze meses entre a segunda e a terceira dose, no intuito de assegurar o número de anticorpos protetores por tempo mais prolongado. Admite-se, entretanto, que a vacinação possa ser feita com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Depois de completada a série de três doses, para manter a proteção adequada é necessário o reforço de uma dose a cada dez anos.
Em caso de transmissão, que se dá pelo contato direto de pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, através de gotículas de secreção respiratória, eliminadas por tosse, espirro ou ao falar, o tratamento é feito com soro antidiftérico (SAD), que deve ser administrado em unidade hospitalar, cuja finalidade é inativar a toxina o mais rapidamente possível e possibilitar a circulação de excesso de anticorpos em quantidade suficiente para neutralizar doença. O soro atribui imunização temporária de curta duração, em média 2 semanas. A doença normalmente não confere imunidade permanente, devendo o doente continuar seu esquema de vacinação após a alta hospitalar.
Fonte: Blog da Saúde
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