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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Libéria começa a testar duas novas vacinas contra o ebola

A vacina já tinha sido patenteada no Brasil em 2005, mas agora será reconhecida internacionalmente. Foto: EFE/Matthias Hiekel
Foto: EFE/Matthias Hiekel
A vacina já tinha sido patenteada no Brasil em 2005,
mas agora será reconhecida internacionalmente
Libéria e Estados Unidos iniciaram um estudo para determinar a viabilidade de duas vacinas contra o ebola em uma amostra de 27.000 pacientes em Monróvia
 
Libéria e Estados Unidos iniciaram  um estudo para determinar a viabilidade de duas vacinas contra o ebola em uma amostra de 27.000 pacientes em Monróvia, informou o governo do país africano.
 
Trata-se do primeiro estudo em grande escala para provar duas novas vacinas que poderiam representar um salto qualitativo na luta contra um vírus que matou a mais de 8.500 pessoas no oeste da África em pouco mais de um ano.
 
“O que obtenhamos deste estudo suporá um avanço para que a Humanidade consiga aniquilar este vírus assassino”, declarou ontem o vice-presidente de Liberi, Joseph Boakai, antes de louvar o compromisso dos EUA e de seu próprio governo na luta contra a doença.
 
O estudo, conhecido como parceria para a pesquisa de Vacinas do ebola na Libéria (Prevail, em sua sigla em inglês, que significa prevalecer), será financiado pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, uma instituição pública americano dependente do Instituto Nacional de Saúde.
 
As vacinas, denominadas Chade3-EBO-Z (de GlaxoSmithKline) e rVSV-ZEBOV (da Merck e NewLink), já foram provadas em animais e em grupos reduzidos de pessoas, por isso que receberam a autorização pertinente para passar à fase seguinte do estudo: a prova em humanos a grande escala.
 
Trata-se de um teste clínico em Fase II/III, aleatório, controlado por placebo e duplo cego, o que quer dizer que os sujeitos de estudo receberão ao acaso uma injeção com a vacina ou com uma solução salina, mas nem sequer o médico que a administra saberá que há na seringa.
 
Os organizadores do estudo esperam recrutar cerca de 27.000 pessoas maiores de idade que prevejam estar pelo menos durante um ano em Monróvia, apesar de não aceitarão a pessoas que tenham febre ou tenham passado já o vírus nem a mulheres grávidas ou que estejam dando o peito a seus filhos.
 
EFE Saúde

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