O investimento coloca o país em 11º lugar entre os países da América no ranking de investimentos em saúde, atrás dos vizinhos Uruguai (6,14%), Argentina (4,92%) e Bolívia (4,75%). Se considerado os demais continentes, o Brasil aparece na 60ª posição.
Contudo, o orçamento de 2016 enviado ao Congresso Nacional prevê apenas R$ 109 bilhões para a pasta. Se considerarmos o orçamento original de saúde para 2015, de R$ 121 bilhões, corrigido pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), o orçamento de 2016 seria de R$ 133 bilhões. Portanto, o orçamento enviado tem um déficit de R$ 24 bilhões, que deve agravar o subfinanciamento da área.
No decorrer do ano, o governo já havia anunciado cortes expressivos no orçamento de 2015, reduzindo em aproximadamente 11% o valor que deveria ter sido executado. Foram R$ 13,4 bilhões a menos, agravando ainda mais a satisfação dos brasileiros com o serviço.
Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma afirma que as dificuldades já enfrentadas pelo brasileiro devem aumentar, já que programas importantes estão sob risco de serem extintos. O Farmácia Popular, por exemplo, teve um corte de R$ 578 milhões previsto para 2016. Com isso, ele deve extinguir a modalidade de copagamento, que hoje beneficia três milhões de brasileiros por mês com medicamentos para dislipidemia, osteoporose, glaucoma e outras doenças, além de pílula contraceptiva e fraldas geriátricas.
Ilustração: Fonte: Global Health Expenditure Database - World Health Organization / Elaboração: Interfarma
Saúde Business
Ilustração: Fonte: Global Health Expenditure Database - World Health Organization / Elaboração: Interfarma
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