As novas regras do Conselho Federal de Medicina também vetaram o uso de aplicativos de bate-papo como WhatsApp, Facebook e Skype, para consultar, diagnosticar ou prescrever
O Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu que os médicos poderão divulgar o endereço e telefone do consultório no Facebook, Instagram e outros perfis pessoais na internet. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Em setembro, o conselho havia publicado uma resolução endurecendo as regras que definem a conduta dos profissionais da área em relação às redes sociais e à divulgação de seu trabalho. Na época, além de restrições em relação à publicidade do trabalho, foram proibidas a divulgação de selfies durante o ato médico e de imagens de "antes e depois" dos pacientes - estas medidas permanecem válidas.
Em setembro, o conselho havia publicado uma resolução endurecendo as regras que definem a conduta dos profissionais da área em relação às redes sociais e à divulgação de seu trabalho. Na época, além de restrições em relação à publicidade do trabalho, foram proibidas a divulgação de selfies durante o ato médico e de imagens de "antes e depois" dos pacientes - estas medidas permanecem válidas.
Segundo Emmanuel Fortes Cavalcante, 3º vice-presidente do CFM, o texto atual suscita interpretações equivocadas e isso provocou desconforto e críticas na comunidade médica. "A página pessoal do médico, inclusive no Facebook, funciona como cartão de apresentação. A nova determinação deve tranquilizar os conselheiros", disse Cavalcante ao Estado de São Paulo.
A divulgação dos contatos continuam proibidas em entrevistas à imprensa, sites e blogs. Elogios em excesso ao médico por parte dos pacientes também serão investigados pela instituição. "Temos muitos processos éticos em andamento. São casos de médicos que instrumentalizam o paciente para fazer divulgações a respeito do seu trabalho. É uma transgressão às normas, assim como matérias pagas em publicações", afirma o vice-presidente.
As novas regras também vetaram o uso de aplicativos de bate-papo como WhatsApp, Facebook e Skype, para consultar, diagnosticar ou prescrever. Em realção à publicação de selfies e fotos pelos próprios pacientes, os profissionais têm liberdade para concordar ou não, mas, para evitar exposições, a recomendação é que os profissionais não permitam.
Foto: Istock / Getty Images
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