Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Análise do genoma mais fácil otimiza tratamento do câncer Analysis of the genome more easily optimize cancer treatment

Estudos conduziram diferentes tratamentos contra a leucemia
Studies conducted different treatments against leukemia

Estabelecer a sequência do genoma está cada vez mais rápido e barato, e pode eliminar as meras conjecturas no tratamento do câncer e oferecer terapias personalizadas para combater os tumores, revelam dois estudos publicados no Journal of the American Medical Associaton.

Em 2003, decifrou-se pela primeira vez a sequência do genoma humano, seguida da do primeiro tumor, em 2008, o que fascinou os médicos como um potencial precedente para personalizar o tratamento.

No entanto, persiste a controvérsia acerca de questões éticas que aparecem quando as pessoas começam a saber mais sobre seus mapas genéticos, desde preocupações sobre a privacidade até decisões sobre a procriação e a exploração dos defeitos genéticos da descendência.

Os dois estudos publicados no Journal of the American Medical Association detalham como a sequência do genoma de um paciente conduziu os médicos a um tratamento diferente contra a leucemia, enquanto que outro paciente morreu, mas deixou seus três filhos com informação potencialmente valiosa sobre seu futuro genético.

Os autores do estudo disseram que esses casos oferecem a esperança de que, dado o fato de a tecnologia estar ficando mais barata e os pesquisadores reunirem mais dados sobre o câncer e suas variadas mutações, o campo da oncologia se transforme nos próximos cinco ou dez anos.

O que habitualmente custava dezenas de milhões de dólares e tomava meses, agora custa em torno de 40.000 dólares e pode fornecer resultados detalhados em cerca de seis semanas, disse Richard Wilson, diretor do Instituto Genoma da Universidade de Washington.

- Estes dez últimos anos em que estive trabalhando no genoma do câncer foram muito reveladores. Pensávamos na leucemia, no câncer de pulmão ou no câncer de mama como se fossem a mesma doença em todos os pacientes, mas as coisas não são assim. É uma complexa doença genética... na maioria dos casos é necessário saber como o genoma causa a doença para tratá-la com efetividade.

Um estudo centrado em uma mulher de 39 anos parecia ser um caso clássico de leucemia promielocítica aguda (APL), mas carecia dos sinais genéticos habitualmente associados a ela.

Ao sequenciar o genoma da paciente e do tumor e comparando-os, os médicos se deram conta de que a mulher tinha uma inusual inserção genética de um cromossomo no outro, que mimetizava um tipo de câncer que se trata melhor com quimioterapia no lugar de um arriscado transplante de medula óssea ou um tratamento com células-tronco.

- A sequência do genoma das células com leucemia do paciente oferece a oportunidade de resolver esse dilema em 'tempo real' e nos permite fazer o diagnóstico correto e recomendar uma terapia" específica, disse o oncologista do paciente, Peter Westervelt, da Universidade de Washington.

A paciente está agora no caminho da recuperação, sendo que chegou ao hospital com possibilidade de sobrevivência de menos de 15%.

Centenas de pacientes nos Estados Unidos e no Reino Unido já aceitaram permitir o estudo de seu genoma, e algumas empresas estão adiantando a tecnologia, disse Boris Pasche, da Universidade do Alabama, em Birmingham.

Establish the sequence of the genome is becoming faster and cheaper, and can eliminate the mere conjecture in the treatment of cancer and offer personalized therapies to combat tumors, show two studies published in the Journal of the American Medical Associaton.

In 2003 deciphered for the first time the human genome sequence, followed by the first tumor in 2008, which fascinated the doctors as a potential precedent for individualizing treatment.

However, controversy persists about the ethical issues that arise when people begin to learn more about their genetic maps, since concerns about privacy to decisions about procreation and exploitation of genetic defects in offspring.

The two studies published in the Journal of the American Medical Association detailing how the genome sequence of a patient led doctors to a different treatment for leukemia, while another patient died, but left her three children with potentially valuable information about your genetic future .

The study's authors said that these cases offer the hope that, given the fact the technology is getting cheaper and researchers gather more data about cancer and its various mutations, the field of oncology to become the next five or ten years .

What usually costs tens of millions of dollars and took months, now costs around $ 40,000 and can provide detailed results in about six weeks, said Richard Wilson, director of the Genome Institute University of Washington.

- These past ten years I was working in the cancer genome were very revealing. We thought in leukemia, lung cancer or breast cancer as if they were the same disease in all patients, but things are not so. It is a complex genetic disease ... in most cases you need to know how the genome causes the disease to treat it effectively.

A study focused on a woman of 39 years seemed to be a classic case of acute promyelocytic leukemia (APL), but lacked the genetic markers usually associated with it.

By sequencing the genome of the patient and tumor and comparing them, the doctors realized the woman had an unusual insertion of a gene on another chromosome, which mimicked a type of cancer that it is better to chemotherapy in place of a risky bone marrow transplant or a stem cell treatment.

- The genome sequence of the leukemia cells of patients offers the opportunity to resolve this dilemma in 'real time' and enables us to make the correct diagnosis and recommend a therapy "specific," said the patient's oncologist, Peter Westervelt, University of Washington .

The patient is now on the road to recovery, as he reached the hospital with the possibility of survival of less than 15%.

Hundreds of patients in the U.S. and the UK have already agreed to allow study of its genome, and some companies have been advancing the technology, said Boris Pasche of the University of Alabama at Birmingham.

Nenhum comentário:

Postar um comentário