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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Novos comprimidos para disfunção erétil prometem agir mais rápido


Levitra é similar a uma pastilha, com sabor de mentaAnunciada como uma das grandes novidades de 2011 no mercado de drogas voltadas ao público masculino, o Levitra ODT – criado pela Bayer HealthCare – chega como uma alternativa para homens que resistiam ao tratamento convencional por vergonha de tomar as pílulas junto a um copo d'água antes da relação sexual. A aparência do medicamento, similar a uma pastilha, com sabor de menta, pode ajudar a driblar o constrangimento.

– Em geral, os homens consideram a potência sexual o mais importante fator para uma vida saudável. A ereção representa a identidade do homem e, sem essa capacidade, ele se sente menos masculino e acaba generalizando esse problema para outras esferas da vida. Superar os problemas sexuais ajuda a melhorar outros aspectos da vida e também previne problemas como a depressão e as doenças coronarianas – defende Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, psicólogo, terapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex).

A disfunção erétil (DE) afeta 152 milhões de homens entre 20 e 75 anos em todo o mundo e mais de 25 milhões acima dos 18 anos no Brasil – o que corresponde a 54% da população masculina do País. E é sobretudo para os jovens que a novidade se destina. Segundo o diretor da Divisão de Medicina Geral da Bayer, as vantagens do Levitra, além de ser orodispersível (dispensa o consumo de água), é que ele pode ser consumido momentos antes da relação sexual e não tem interação com outros medicamentos, alimentos ou álcool.

O urologista e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (seção São Paulo), Archimedes Nardozza Junior, diz que o efeito do Levitra é o mesmo do que o do comprimido tradicional.

– Segundo pesquisas, a nova apresentação orodispersível pode acelerar o efeito e o tempo de resposta do remédio no organismo – afirma.

Para basear o lançamento, a Bayer realizou uma pesquisa com 300 homens com problemas de ereção e 240 médicos sobre o uso de medicamentos para tratar a DE e a satisfação com os tratamentos. O estudo denominado Acceptance Study demonstrou que mais de 90% dos entrevistados tiveram uma impressão positiva de uma formulação orodispersível do medicamento, devido a atributos como a conveniência e discrição. Os resultados também mostraram que 62% dos usuários de medicação para DE estariam dispostos a mudar para as pastilhas.

Apesar da novidade fazer brilhar os olhos de muitos homens, é preciso de cautela: tanto o Levitra como outras drogas concorrentes (incluindo o Levitra tradicional, em comprimido, que já é fabricado desde 2003) são eficazes na melhora da rigidez e duração da ereção em homens com disfunção erétil. Elas não foram totalmente investigadas em homens com funções eréteis normais e não servem para melhorar o ímpeto sexual, a capacidade de ejaculação ou de ter orgasmos. Todos os medicamentos, sem exceção, podem causar complicações. Antes de começar a tomar uma nova droga, discuta estas possibilidades com um urologista. É preciso cuidado especialmente quando há causa psicológica, devido à possibilidade de drogas como estas levarem à dependência emocional.

Fonte Zero Hora

2 comentários:

  1. o meu esposo esta com glicemia de 120mg, e o urologista dele passou levitra odt, porque ele esta com dificyuldade de ereção.Eu não fui ao consultorio com ele para perguntar se não tinha nenhum problema com glicemia um pouco alta. Fico preucupada. Salvador-Bahia. Vani

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  2. Prezada Vani, em primeiro lugar agradeço pela visita ao blog.

    Quanto ao uso de medicamento com a glicemia alta, no meu entendimento não há problema. Haveria complicações caso ele tivesse problemas cardíacos, mas, usando conforme a prescrição e orientação do médico, não há nenhum problema. Claro que todos os medicamentos podem ocasionar reações adversas, caso isto aconteça suspender imediatamente o produto e comunicar ao médico.

    Mauro Munhoz

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