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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Doença arterial coronariana

Definição

A doença arterial coronariana é o estreitamento dos pequenos vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio ao coração. Ela também é chamada de doença cardíaca coronária.





Um ataque cardíaco ou infarto agudo do miocárdio ocorre quando uma das artérias que abastece o músculo cardíaco é bloqueada.
O bloqueio pode ser causado por espasmo da artéria ou por aterosclerose com formação intensa de coágulos.
O bloqueio resulta em tecidos danificados e em uma perda permanente da contração dessa região do músculo cardíaco.

 

Nomes alternativos

Causas, incidência e fatores de risco


Foto: ADAM
O colesterol é um material ceroso como gordura encontrado em todas as partes do corpo. Ele vem de duas fontes: nosso fígado o produz e o consumimos em alguns alimentos


A doença cardíaca coronária é geralmente causada por uma enfermidade chamada aterosclerose, que ocorre quando substâncias gordurosas formam um acúmulo de placa nas paredes das artérias. Isso causa o estreitamento das artérias.

À medida que as artérias coronárias se estreitam, o fluxo de sangue para o coração pode ser reduzido ou interrompido.

Isso pode causar dor no peito (angina estável), falta de ar, ataque cardíaco e outros sintomas, geralmente quando o indivíduo está em atividade.

A doença cardíaca coronária (DCC) é a principal causa de mortes nos Estados Unidos, em homens e mulheres.

Muitos fatores aumentam os riscos de surgimento de doença cardíaca:
  • Homens na faixa etária dos 40 anos correm mais riscos. No entanto, à medida que as mulheres envelhecem (especialmente ao entrarem na menopausa), os riscos aumentam para elas, quase se igualando aos riscos dos homens.
  • Genes propensos (hereditariedade) podem aumentar seus riscos. Você está propenso a desenvolver a doença se alguém na sua família apresenta um histórico de doença cardíaca -- especialmente, se a doença apareceu antes que a pessoa chegasse aos 50 anos. Seu risco de ter doença arterial coronariana aumenta com a idade
  • O diabetes é um forte fator de risco para a doença cardíaca
  • A hipertensão aumenta os riscos de doença arterial coronária e insuficiência cardíaca
  • Níveis anormais de colesterol: Seu nível de ("mau") colesterol LDL deve ser o mais baixo possível, e seu ("bom") colesterol LDL deve ser o mais alto possível, para reduzir seus riscos de desenvolver doença cardíaca coronária
  • A síndrome metabólica diz respeito a níveis altos de triglicerídeos, pressão alta, excesso de gordura na linha da cintura e níveis elevados de insulina. Os indivíduos que apresentam esse conjunto de problemas têm mais chances de desenvolver doença cardíaca (cardiopatia)
  • Fumantes também correm riscos mais altos de terem doença cardíaca, se comparados aos não fumantes
  • Doenças renais crônicas podem aumentar seus riscos
  • A presença de aterosclerose e endurecimento das artérias em outra parte do corpo (por exemplo: Acidente Vascular Cerebral (AVC) e aneurisma da aorta abdominal) aumenta seus riscos de ter doença cardíaca coronária.
  • Outros fatores de risco incluem o abuso do álcool, a falta de exercícios e o acúmulo de estresse
Níveis anormais de substâncias relacionadas à inflamação, como a proteína C-reativa e o fibrinogênio, estão sendo pesquisados como possíveis indicadores de um risco mais elevado de cardiopatia.

Níveis elevados de uma substância química chamada homocisteína, um aminoácido, também estão relacionados a um risco maior de ataque cardíaco.

Sintomas

Os sintomas podem ser bastante evidentes, mas, em alguns casos, você pode ter a doença e não apresentar nenhum sintoma.

Dor no peito ou desconforto (angina) é o sintoma mais comum. Você sente essa dor quando o coração não está recebendo sangue ou oxigênio suficientes. O grau da dor varia em cada pessoa.
  • Ela pode ser intensa ou semelhante a alguém esmagando seu coração. Essa dor é sentida abaixo do osso do tórax (esterno), e também no pescoço, nos braços, na barriga e na parte superior das costas
  • Ela geralmente ocorre durante uma atividade ou momento de emoção e desaparece quando o indivíduo descansa ou toma um remédio chamado nitroglicerina
  • Outros sintomas incluem falta de ar e fadiga quando o indivíduo realiza atividades (esforço)
Mulheres, idosos e indivíduos com diabetes são mais propensos a apresentar sintomas além da dor no peito, como:
  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Fraqueza
Consulte: Insuficiência cardíaca e seus sintomas.

Exames e testes

Muitos exames ajudam a diagnosticar a doença cardíaca coronária. Geralmente, o médico solicita mais de um exame para teste, para obter um diagnóstico definitivo.

Os testes incluem:
  • Angiografia/arteriografia coronária -- um procedimento invasivo que avalia as artérias coronárias em raios x
  • Angiografia por tomografia computadorizada -- uma maneira não invasiva de realizar a angiografia coronária
  • Tomografia computadorizada por feixe de elétrons, para verificar o nível de cálcio no interior das artérias -- quanto mais cálcio, maior o risco de DCC
  • Teste de esforço físico
  • Angiografia por ressonância magnética
  • Exame nuclear

Tratamento

O médico poderá prescrever um ou mais remédios para tratar a pressão arterial, o diabetes ou níveis altos de colesterol. Siga com atenção as recomendações do médico, para evitar uma piora do quadro de doença arterial coronariana.

Os objetivos do tratamento dessas doenças em pacientes com doença arterial coronária:
  • Pressão arterial inferior ou igual a 140/90 (ou menos, para alguns pacientes com diabetes, doença renal ou insuficiência cardíaca)
  • Níveis de hemoglobina glicosilada (HbA1c) inferiores ou iguais a 7%
  • Nível de colesterol LDL inferior ou igual a 100 mg/dL (ou menos, para alguns pacientes)
O tratamento depende dos seus sintomas e da gravidade da doença.

O médico poderá prescrever um ou mais remédios para tratar essa doença, incluindo:
  • Inibidores da ECA (enzima conversora da angiotensina) para baixar a pressão arterial e proteger seu coração e seus rins
  • Ácido Acetilsalicílico, com ou sem clopidogrel ou prasugrel para prevenir a formação de coágulos nas artérias e reduzir o risco de um ataque cardíaco. Pergunte ao médico se você deve tomar esses remédios
  • Betabloqueadores para reduzir os batimentos cardíacos, baixar a pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo coração. Esses medicamentos reduzem os riscos de arritmias e aumentam a probabilidade de sobrevivência após um ataque cardíaco ou insuficiência cardíaca
  • Os bloqueadores de canais de cálcio relaxam as artérias, baixam a pressão arterial e reduzem a tensão no coração
  • Diuréticos para baixar a pressão e tratar a insuficiência cardíaca congestiva
  • Nitratos (como a nitroglicerina) para aliviar a dor no peito e melhorar o fluxo de sangue para o coração
  • Estatinas para reduzir o colesterol
NUNCA INTERROMPA REPENTINAMENTE O USO DE NENHUM DESSES MEDICAMENTOS.

Fale sempre com seu médico primeiro. A interrupção repentina desses medicamentos pode piorar a angina ou causar um ataque cardíaco.

Os procedimentos e cirurgias utilizados para tratar a doença cardíaca coronária incluem:
  • Angioplastia e colocação de stent, chamada de intervenção coronariana percutânea (ICP)
  • Ponte de safena
  • Cirurgia cardíaca minimamente invasiva
Mudanças no estilo de vida são muito importantes. O médico poderá recomendar que você:
  • Evite ou reduza a quantidade de sal (sódio) na comida
  • Siga uma dieta saudável para o coração -- pobre em gorduras saturadas, colesterol e gorduras trans
  • Pratique exercícios regularmente e mantenha um peso saudável
  • Mantenha o açúcar no sangue sob rígido controle se for diabético
  • Pare de fumar

Evolução (prognóstico)

Cada paciente se recupera de forma diferente. Alguns indivíduos são capazes de manter uma vida saudável mudando a dieta alimentar, parando de fumar e tomando os medicamentos exatamente como o médico recomenda. Outros podem recorrer a procedimentos médicos como a angioplastia ou cirurgias.
Mesmo que cada pessoa reaja de forma diferente, uma detecção precoce da doença cardíaca coronária geralmente resulta em um resultado mais positivo.

Complicações

Ligando para o médico

Se você apresenta algum dos fatores de risco, procure um médico para conversar sobre a prevenção e os possíveis tratamentos.

Procure um médico imediatamente, ligue para um serviço de emergência (como 192) ou procure um atendimento de emergência, se você apresentar:
  • Angina
  • Falta de ar
  • Sintomas de um ataque cardíaco

Prevenção

Vá ao médico regularmente.

Dicas para evitar a doença cardíaca coronária ou diminuir os riscos de desenvolver a doença:
  • Evite ou reduza o estresse o máximo que puder
  • Não fume
  • Faça refeições balanceadas, com pouca gordura e colesterol, e inclua várias porções diárias de frutas e vegetais
  • Pratique exercícios regularmente. Se seu peso for cibestiver na média, faça, pelo menos, 30 minutos de exercícios diariamente. Se você estiver acima do peso ou obeso, especialistas recomendam a prática de 60 a 90 minutos de exercícios diários
  • Mantenha sua pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg, caso tenha diabetes ou doença renal crônica; caso contrário, mantenha abaixo de 140/90
  • Mantenha o colesterol e o açúcar no seu sangue sob controle
O consumo moderado de álcool (um copo por dia para mulheres e dois para homens) pode reduzir o risco de desenvolver problemas cardiovasculares. No entanto, beber em excesso causa mais danos do que benefícios.

Se você apresenta um ou mais fatores de riscos para doença cardíaca coronária, procure um médico para conversar sobre a possibilidade de tomar um comprimido de ácido acetilsalicílico por dia, para ajudar na prevenção de um ataque cardíaco ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O médico poderá lhe recomendar a terapia com o ácido acetilsalicílico em baixa dose, se os efeitos benéficos compensarem o risco de efeitos colaterais gastrointestinais.

As novas diretrizes não recomendam mais a terapia de reposição hormonal, vitaminas E ou C, antioxidantes ou ácido fólico para prevenir a doença cardíaca. O uso da terapia de reposição hormonal em mulheres que estão chegando à menopausa ou que já passaram da menopausa, atualmente, é controverso.

Fonte IG

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