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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Polícia apreende medicamentos desviados do sistema de saúde pública

A distribuidora de medicamentos Beneton, de São Caetano, foi interditada  por comercializar medicamentos de alto custo ilegalmente. A operação foi feita pela CGA (Corregedoria Geral da Administração) em conjunto com a Secretaria Estadual da Saúde.

A ação contou com apoio do DPPC (Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Além da interdição da empresa, foram apreendidas 61 caixas de remédios, avaliadas em mais de R$ 200 mil, entre eles Avastin, Mabthera e Terlipressina. O preço de cada caixa pode variar, em média, de R$ 300 a R$ 9 mil.

Os remédios estavam em quatro hospitais particulares - dois em São Paulo e dois fora do estado.

De acordo com Gustavo Ungaro, presidente da Corregedoria Geral, órgão ligado à Casa Civil, a organização criminosa desviava medicamentos da Secretaria Estadual da Saúde, usados no tratamento de câncer e de pacientes transplantados.

“Foi um trabalho de inteligência que se intensificou no último mês. As investigações apontaram duas distribuidoras de medicamentos comercializando ilegalmente para hospitais privados. Uma foi a de São Caetano, que foi interditada e a outra é da capital paulista. Já comunicamos a Polícia e ela tomará as providências juntamente com os outros órgãos”, explicou o porta-voz que acrescentou: “Comprovamos que as instituições médicas estavam com remédios que foram adquiridos para a saúde pública. Sabemos que os hospitais são de grande porte, mas ainda não descobrimos de que maneira esses remédios foram adquiridos. Sabemos que apenas que foi por intermédio de um site.”

Segundo Ungaro, a operação ainda não terminou e um dos focos é identificar de que maneira os medicamentos foram desviados.

“Queremos saber se esses remédios estão sendo roubados durante o transporte ou se alguém está favorecendo os criminosos. Se isso estiver acontecendo daremos a punição administrativa e a polícia tomara as providências cabíveis”, disse o presidente que ressaltou a importância da ação conjunta com os órgãos estaduais e federais.

Esta foi a segunda operação coordenada pela Corregedoria Geral da Administração em conjunto com a secretaria estadual da Saúde, em 2011, para combater o desvio de medicamentos. No mês de março, foram apreendidas 30 caixas de remédios oncológicos avaliadas em R$ 160 mil na capital paulista, Grande São Paulo e Rio de Janeiro.

Um dos responsáveis pela investigação, Paulo Alberto Mendes, afirmou que uma das preocupações da Polícia é com o sigilo das informações sobre o caso. “Vamos continuar investigando para instaurar outros inquéritos. Queremos saber de onde estão saindo esses medicamentos de alto custo. Qualquer divulgação nesse momento vai atrapalhar o andamento”, explicou o delegado assistente da 2ª Delegacia de Saúde, ligada ao DPPC

Fonte Agência Bom Dia

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