Companhia quer dobrar sua musculatura até o final de 2012 com a abertura de novas unidades e reformas das já existentes; investimentos serão distribuídos entre todas as bandeiras
Ao longo deste ano, Omar Hauache, presidente do Grupo Fleury, ocupou muitas de suas horas de trabalho definindo os detalhes do plano de expansão da companhia, uma das principais apostas da empresa atualmente.
O projeto consumiu, apenas em 2011, R$ 135 milhões em inaugurações e reformas de unidades de atendimento das bandeiras a+, Fleury, Campana e Weinmann.
Ao que tudo indica, no próximo ano o grupo deverá, no mínimo, repetir o volume aportado nesse processo de ganho de musculatura.
“O projeto está em andamento desde o ano passado, mas ganhou velocidade em 2011″, disse Hauache em entrevista ao Brasil Econômico.
“É cedo para garantir o volume que será aportado em 2012, mas a expansão continuará e a cifra aplicada neste ano pode ser considerada como um indicador para o próximo”, diz.
Como resultado do trabalho já feito, a companhia chegará ao fim do mês de dezembro com uma rede de aproximadamente 193 unidades espalhadas pelo país. Há um ano, eram 140. Entre as novas unidades, se destacou a bandeira a+, com seis inaugurações no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.
Mas um indicador mais importante que o número de laboratórios, diz Hauache, é a soma das extensões das unidades. No total, o grupo chega ao fim deste ano com 70 mil metros quadrados de laboratórios em funcionamento ante os 54,5 mil metros quadrados vistos há um ano.
A companhia quer chegar ao fim de 2012 com 110 mil metros quadrados de extensão, o dobro do tamanho de dezembro do ano passado.
Embora pareça apenas numeralha, o aumento das áreas de atendimento revela um passo importante da estratégia do grupo.
“A metragem é mais importante do que a quantidade de unidades porque mede melhor o espaço físico que estamos ganhando”, diz o executivo
“Em Alphaville, por exemplo, já havia um Fleury. Mas a nova unidade, que vai ser inaugurada na segunda quinzena de dezembro, será seis vezes maior que a anterior”.
Assim, essa unidade, que será a segunda maior do grupo no país, ampliará a oferta de serviços, entre eles, na área de exames de imagens.
Hauache diz que hoje apenas 37% da receita é proveniente de exames de imagens. Os outros 63% vem de exames de análises clínicas.
“O objetivo é tornar essa proporção equilibrada 50% a 50%”, afirma. Com a aquisição da Labs D’Or, no ano passado, a mudança no mix começou a acontecer, visto que a rede adquirida tem atuação forte em imagens.
Além do crescimento orgânico, o grupo também considera crescer por meio de aquisições. Capitais onde há um milhão de vidas cobertas por planos de saúde são o alvo da companhia.
“Belo Horizonte é um exemplo de mercado onde ainda não atuamos. Estamos estudando novos mercados”, diz
Fonte SaudeWeb
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