França recomendou retirar implantes porque eles apresentam maior risco de romper
O ministro da Saúde britânico, Andrew Lansley, disse nesta quarta-feira (4) que até o momento não encontram evidências que justifiquem a retirada das próteses mamárias da marca francesa Poly Implant Prothèse (PIP).
Lansley declarou à BBC que "a evidência arrasadora continua respaldando o conselho dado previamente às mulheres".
- Não é recomendável que de forma rotineira as mulheres retirem os implantes já que o risco associado a uma operação deste tipo ultrapassa o benefício da remoção.
Em 2010, as autoridades francesas detectaram que as próteses foram fabricadas com gel de silicone diferente do declarado e avaliado para obter o certificado de comercialização na União Europeia.
No Reino Unido, a Agência de Regulação de Produtos de Saúde e Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) indicou que o risco de rompimento do implante era de 1%, ao invés do percentual de 5% estimado pela França.
Em 21 de dezembro, a MHRA anunciou que não recomendaria a retirada por não ter achado provas de uma relação dos implantes com um tipo de câncer.
No último sábado (31), o Executivo britânico informou que avaliaria o risco desses implantes após ter recebido novos dados que não haviam sido comunicados à MHRA.
O ministro da Saúde indicou que espera que no fim de semana os analistas possam ter já números confiáveis sobre a qualidade dos implantes. No Reino Unido estima-se que 40 mil mulheres têm próteses de silicone da marca Poly Implants Prothéses, incluindo centenas que se submeteram a cirurgia de reconstrução do peito pelo Serviço de Saúde Nacional (NHS).
No Brasil, representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ministério da Saúde se reúnem, no próximo dia 11, com integrantes da Sociedade Brasileira de Mastologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica na tentativa de aprovar um protocolo de atendimento para brasileiras que utilizam a prótese mamária da marca francesa PIP.
Fonte R7
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