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segunda-feira, 26 de março de 2012

Em quase 30 anos, Rio tem mais de 700 mortes e

População do Estado já enfrentou mais de sete epidemias nos últimos 26 anos

Após a confirmação de duas mortes por dengue neste ano na capital fluminense, a ameaça de nova epidemia começa a preocupar os moradores do Rio. A doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti entrou para o “calendário oficial” do Estado em 1986, quando o tipo 1 se espalhou pelos municípios fluminenses. Todo verão um novo número de contaminados engrossa a triste estatística do vírus: mais de 1 milhão de pessoas infectadas e 727 mortos em 26 anos.

O R7 fez um levantamento da evolução da doença no Estado nas últimas duas décadas (veja arte abaixo).

De lá para cá, a população do Rio enfrentou mais de sete epidemias de dengue. O ano de 2008 registrou o maior número de casos e mortes. Para dar conta dos 233.821 doentes, o governo estadual recorreu às Forças Armadas, que montou hospitais de campanha em vários municípios.

Em 2008, a dengue matou 273 pessoas, superando a marca de mortes da epidemia de 2002. A aposentada Maria de Lourdes Saveiro, de 68 anos, conheceu a doença 22 anos antes. Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ela sentiu pela primeira vez os sintomas do vírus que viria a infectá-la outras duas vezes.

- Eu lembro que ninguém sabia o que era dengue. As pessoas chegavam com febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas e os médicos não sabiam dizer o que era. Depois de 86, nós passamos a conviver com a dengue de perto.

Pesquisador do departamento de Microbiologia e do Instituto de Virologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Maulori Cabral conta que a população não sabia o que era a dengue e, por isso, mantinha hábitos que facilitavam a proliferação do Aedes aegpyti.

- As pessoas gostavam de decorar suas casas com as jiboias mergulhadas em grandes recipientes de água, acumulavam pneus e garrafas no quintal. Tudo isso servia de criadouros para o mosquito transmissor da dengue. Além disso, não ensinavam o que era dengue nas faculdades de medicina, o que dificultava o diagnóstico da doença.

Fonte R7

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