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segunda-feira, 26 de março de 2012

Takeda pretende entrar em genéricos no Brasil

Farmacêutica japonesa, que adquiriu recentemente a Nycomed, pretende dobrar de tamanho nos próximos cinco anos e estuda estrear no segmento de genéricos no país, fazendo frente a empresas como Pfizer e Sanofi

A farmacêutica japonesa Takeda tem como meta dobrar de tamanho nos próximos cinco anos para figurar entre os dez maiores laboratórios em operação no Brasil. Hoje a empresa ocupa a 12ª posição no ranking. Para alcançar tal relevância, a companhia estuda diversificar seus negócios e poderá estrear no segmento de genéricos no país, fazendo frente a empresas como Pfizer e Sanofi. As informações são do Valor Econômico.

A entrada definitiva da Takeda no Brasil se deu no ano passado, quando a companhia japonesa anunciou a compra da farmacêutica Nycomed, com sede na Suíça, que já tinha uma fábrica em operação no Brasil. Em 2010, a Takeda tinha apenas um escritório comercial no País.

Ainda de acordo com a reportagem, o foco da companhia será avançar nas áreas cardiometabólicas (cardiovascular e diabetes) e em oncologia no Brasil. A Nycomed não atuava nessas especialidades, mas possui em seu portfólio diversos medicamentos isentos de prescrição médica (OTC), como Neosaldina e Dramin, que abre um novo leque de negócios para a companhia japonesa no Brasil, além de produtos voltados para área respiratória, inflamatória e gastroenterologia.

Três novos medicamentos deverão ser lançados nos próximos meses e outros 15 até 2016.

A expectativa da farmacêutica é crescer entre 10% a 15% até 2015. No ano passado, o faturamento do grupo no país foi de R$ 821,4 milhões. No mundo, faturamento de 2010 foi de US$ 22,9 bilhões. A Takeda é líder de mercado no Japão e é a 12ª maior farmacêutica global. Entre os países emergentes, a companhia tem reforçado suas apostas na Rússia, Brasil e Índia.

Com a unidade instalada em Jaguariúna (SP), a Takeda pretende operar com 75% de capacidade produtiva neste ano, segundo Giles Platford, presidente da farmacêutica no país. No ano passado, a fábrica produziu 65 milhões de unidades de medicamentos e projeta expandir em 18% esse volume em 2012.

Fonte SaudeWeb

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