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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Acordo de patentes visa levar mais tecnologia brasileira para a Europa

Os institutos vão desenvolver um sistema de tradução do português para o inglês e outras línguas que deverá reduzir o tempo de espera para obtenção do certificado de propriedade

Parceria firmada entre o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e o Escritório Europeu de Patentes (EPO) pretende facilitar a vida de inventores brasileiros que querem obter patente de suas criações na Europa. As informações são do portal G1.

De acordo com a publicação, os institutos vão desenvolver um sistema de tradução do português para o inglês e outras línguas que deverá reduzir o tempo de espera para obtenção do certificado de propriedade.

A ideia é aumentar a participação do país na exportação de produtos com alto valor agregado, mercado dominado principalmente por nações desenvolvidas como Estados Unidos e Japão. Atualmente, o Brasil é um dos principais exportadores de commodities (matéria-prima como soja e carne bovina).

O aumento do interesse de brasileiros por patentes no exterior pode ser constatado em números. De acordo com dados do EPO, em 2010, o número de pedidos de patente provenientes do Brasil foi de 488. No ano passado, a quantidade de requisições aumentou para 564.

Já em 2012, a expectativa do Inpi é de ultrapassar a casa dos 600. As patentes seriam, principalmente, para produtos desenvolvidos nas áreas de biotecnologia, mecânica e física.

Antes aqui, depois lá
De acordo com Julio César Moreira, diretor do Inpi, é necessário que o inventor brasileiro já tenha obtido a patente no país para pedir a certificação no exterior.

Segundo ele, já existe um processo de desburocratização na obtenção das patentes no país devido à implantação de sistemas que facilitam a vida do inventor nacional.

No ano passado, a quantidade de pedidos feitos ao Inpi foi de 34 mil. Para Moreira, isso representa um “imenso” potencial do país no desenvolvimento de novas tecnologias.

Outra ferramenta criada pelo Inpi para “desburocratizar” o sistema de patentes foi um projeto piloto que quer reduzir para dois anos o processo de reconhecimento de tecnologias verdes. O objetivo é aumentar a oferta de produtos sustentáveis no mercado relacionados à geração de energia, transporte e resíduos sólidos.

Fonte SaudeWeb

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