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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Memória declina em ritmo mais rápido nos anos próximos à morte

Está é a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Rush, nos EUA. Manter o cérebro ativo é a melhor maneira de prevenir a perda da capacidade mental.

Para o estudo, 174 padres, freiras e monges, sem problemas de memória, foram avaliados anualmente durante seis ou 15 anos, aproximadamente antes morrerem. Após a morte, os cientistas examinaram os cérebros dos participantes para tentar identificar marcadores biológico para a doença de Alzheimer, chamados placas amiloides e emaranhados neurofibrilares

A pesquisa, liderada por Robert S. Wilson, mostrou que, em uma média de dois anos e meio antes de morrer, as habilidades de memória e pensamento tenderam a declinar de oito a 17 vezes mais rápido do que antes deste período.

Níveis elevados de placas e emaranhados estavam ligados a um início mais precoce deste período terminal, mas não à taxa de declínio de memória durante a mesma etapa.

“As descobertas sugerem que as mudanças na capacidade mental durante os dois ou três anos antes morte não são acionadas diretamente por processos relacionados com a doença de Alzheimer, mas o declínio cognitivo e de memória podem envolver algumas alterações biológicas no cérebro específicas do fim da vida”, explica Hiroko H. Dodge, da academia norte-americana de neurologia.

Em um segundo estudo, conduzido na mesma universidade, pesquisadores recrutaram 1,76 mil pessoas com uma idade média de 80 anos que estavam livres de demência. Os participantes foram submetidos a exames anuais de memória durante cerca de cinco anos.

Os participantes relataram a frequência com que liam jornais, escreviam cartas, visitavam uma biblioteca e praticavam jogos de tabuleiro, como xadrez ou damas. A frequência destas atividades mentais foi avaliada em uma escala de um a cinco, com um significando uma vez por ano ou menos e cinco representando todos os dias ou quase todos os dias.

Os resultados, divulgados no periódico Neurology, mostraram que a participação das pessoas em atividades mentalmente estimulantes melhorou o funcionamento mental.

Os pesquisadores também descobriram que podiam prever o nível do funcionamento cognitivo das pessoas olhando para o nível de atividade mental no ano anterior, mas este nível de funcionamento cognitivo não previa a atividade mental no futuro.

Segundo os pesquisadores, os resultados sugerem uma relação de causa e efeito, ou seja, ser mentalmente ativo conduz a uma melhor saúde cognitiva na velhice.

Fonte O que eu tenho

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