Pesquisadores descobriram que pessoas inteligentes tiram menos licença do trabalho por motivos de saúde, mostrando uma relação entre baixa capacidade intelectual e ausência de longo prazo no trabalho.
Os cientistas acreditam que a capacidade cognitiva em uma idade jovem impacta as doenças da pessoa mais tarde, que a impedem de trabalhar.
O estudo envolveu mais de 23.000 indivíduos, cujo comportamento cognitivo foi medido em 1946, 1958 ou 1970.
No grupo de 1946, 47% dos que estavam em licença de longa duração por doença faziam parte do grupo com a menor capacidade cognitiva em sua infância, em comparação com 13% dos que estavam na categoria mais elevada.
41% dos doentes da pesquisa de 1958 estavam no grupo de capacidade mais baixa, enquanto 32% dos entrevistados de 1970 também estavam nesta categoria.
Os governos gastam bastante com as pessoas em licença. Os pesquisadores afirmam que as estratégias para reduzir esses gastos devem envolver educação. Como ela é um fator para a compreensão de licenças de saúde, deve fazer parte da resposta política às licenças de trabalho. Por exemplo, o governo deveria se preocupar em ensinar às crianças habilidades necessárias para se ter flexibilidade no mercado de trabalho, o que pode evitar os riscos de uma licença de longo prazo por doença.
A capacidade cognitiva ou nível educacional pode limitar a habilidade da pessoa de transferir competências. Ou seja, a educação pode ter impacto sobre a forma como os indivíduos são capazes de desenvolver estratégias para se manter no seu emprego ou encontrar rapidamente um novo emprego, quando confrontados com uma série de dificuldades.
Ainda assim, a educação não é a única solução. Os cientistas alertam que ela é apenas um fator que desempenha um papel nas licenças de trabalho relacionadas à saúde.[Telegraph]
Fonte Hypescience
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