Pelo menos 40 pessoas deram entrada no Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Mafra nos últimos três dias com intoxicações alimentares provocadas pelo consumo de bivalves, divulgou a delegada de saúde pública de Sintra/Mafra, Noémia Gonçalves. A intoxicação atingiu ainda um número indeterminado de pessoas que não precisaram de recorreram aos serviços de urgência.
Emília Simões, de 61 anos, foi uma das vítimas de intoxicação alimentar que não recorreram ao médico. Residente em Fonte Boa dos Nabos (Mafra), contou ao Correio da Manhã que, em sua casa, apenas o neto de dois anos escapou à diarreia – foi o único que não comeu o mexilhão comprado no hipermercado Intermarché de Mafra.
"Eu, o meu marido, o meu filho, nora, compadres e o neto mais velho, todos ficámos com vómitos e diarreia." Ontem, Emília acompanhou o marido ao Centro de Saúde da Ericeira. "Viemos ao médico porque o meu marido está com uma broncopneumonia, mas também pela intoxicação."
A cadeia de hipermercados Intermarché explicou que a loja de Mafra "recebeu um comunicado por parte da empresa fornecedora destes produtos alegando a possível contaminação de alguns lotes de mexilhão". "De imediato, procedemos à recolha de todo o produto referenciado, de forma a garantir que mais nenhum seria adquirido até que fosse regularizada a situação e garantida a segurança dos nossos clientes", acrescenta o comunicado da empresa. O Intermarché não revelou a identidade da empresa que forneceu o mexilhão nem o local onde este foi apanhado. A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica divulga hoje dados sobre a comercialização de bivalves, revelou ao CM fonte do Ministério da Economia. A apanha e a venda de bivalves estão interditas entre Mira e Caminha.
Interditas apanha e venda
A apanha e a venda de bivalves, entre eles o mexilhão, estão interditas em toda a costa norte desde a lagoa de Mira até Caminha, divulgou o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar. A interdição resulta da presença de toxinas que provocam intoxicação diarreica. Um pouco mais a sul, na Figueira da Foz, os bombeiros voluntários transportaram desde sexta-feira várias pessoas para o hospital local com diarreias que poderão estar associadas ao consumo de bivalves.
A apanha e a venda de bivalves, entre eles o mexilhão, estão interditas em toda a costa norte desde a lagoa de Mira até Caminha, divulgou o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar. A interdição resulta da presença de toxinas que provocam intoxicação diarreica. Um pouco mais a sul, na Figueira da Foz, os bombeiros voluntários transportaram desde sexta-feira várias pessoas para o hospital local com diarreias que poderão estar associadas ao consumo de bivalves.
Fonte Correio da Manhã
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