Grupo espera, até 2015, chegar a um faturamento de R$ 3,9 bilhões, com 4,5 mil leitos, quase o dobro da quantidade atual. Área de tecnologia elaborou roteiro de questões para o crescimento
Como se diz em tecnologia da informação, o mundo ideal é a solução plug and play, ou seja, plugou está funcionando. É com isso na cabeça que a TI da Rede D’Or tem trabalhado nos últimos anos e os resultados, até então, parecem ser bastante positivos. Com foco em crescimento, o grupo espera, até 2015, chegar a um faturamento de R$ 3,9 bilhões e administrando 4,5 mil leitos, quase o dobro da quantidade atual. A área de tecnologia, para acompanhar a evolução da corporação, entendeu quais eram os desafios e elaborou um roteiro de questões que precisavam ser resolvidas.
Com 21 hospitais espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, muitos deles agregados a partir de aquisições, como o São Luiz, na capital paulista, a TI tinha, entre os desafios, integrar diferentes processos e modelos de negócio dentro de uma administração única. “A iniciativa da TI era ajustar processos ao modelo de negócio da Rede D’Or”, comentou Fábio Costa, gerente corporativo de TI do grupo, ao falar durante o Cisco Plus, no Rio de Janeiro. E os problemas começavam aí, até porque, nem todas as instituições adquiridas tinham a mesma política de investir em tecnologia que a Rede D’Or.
Além disso, a TI precisava trabalhar na consolidação e padronização das informações. O São Luiz, por exemplo, como frisou Costa, mantinha 800 leitos gerenciados a partir de um sistema desenvolvido internamente. Como decisão de negócio, o grupo optou por referendar três ERPs de mercado: Tasy, WPD e o da MV Sistemas, sendo que, este último, deixará de ser usado em breve.
Outro ponto essencial na estratégia do departamento era, após a padronização dos dados, produzir informações gerenciais, algo extremamente complexo quando se tem a presença de diversos sistemas. Um ponto que ajuda em todo esse trabalho, na visão do gerente, é o fato de o setor de processos estar dentro da área de TI.
Com alguns dos principais desafios superados, especialmente o de produzir informações gerencias para a alta direção consultar a partir de aplicações como business intelligence (BI), a TI trabalhou, também, para ter uma rede de comunicação entre as unidades bastante robusta de forma que grande parte do suporte pudesse ser remota, dispensando a necessidade de gente em todos os hospitais e unidades laboratoriais.
“Não queremos e não podemos ter trabalho sobre algo que não funciona, link que cai, a TI precisa olhar o negócio para entregar o melhor resultado. Nossa infraestrutura é própria, mas usamos muito parceiro. A unidade precisa ser independente, ela que produz receita, a holding só cria regras”, esclareceu.
Hoje as compras de TI estão centralizadas e, por ser um projeto exitoso em tecnologia, existe um esforço interno para que o almoxarifado médico do grupo siga pelo mesmo caminho. “Com facilitação de logística, o projeto é deixar as áreas remotas cada vez menores. Isso só é possível com criação da holding, assim podemos fazer transferência de medicamento para as unidades.”
Além da camada de integração de dados produzida para informações gerenciais, a área trabalha, agora, na elaboração de algo similar para os dados da área médica, dentro de um projeto chamado Paciente Único, unificando os prontuários para consulta a partir de qualquer unidade da Rede D’Or, mas o detalhes não foram revelados.
Fonte SaudeWeb
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