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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cientistas descobrem proteína óssea que pode ativar a queima de gorduras

A chamada gordura branca é a causadora do sobrepeso
e da obesidade no ser humano
De acordo com novo estudo, avanço poderá ajudar a criar remédios contra a obesidade

Cientistas espanhóis descobriram que uma proteína óssea, presente também no cérebro, é capaz de iniciar a queima de gorduras do corpo, um avanço que ajudará a criar remédios contra a obesidade.

O corpo humano tem dois tipos de gordura: a branca, causadora do sobrepeso e da obesidade, e a marrom, que atua como uma caldeira de calefação humana e inicia a queima de calorias e produz calor corporal.

Até bem pouco tempo, se pensava que apenas os bebês e alguns mamíferos dispunham de tecido adiposo marrom, mas recentes pesquisas demonstraram que este tipo de gorduras também está presente nos humanos adultos.

Estas gorduras são, portanto, uma importante ferramenta terapêutica no tratamento e na luta contra a obesidade dos cientistas do Centro de Pesquisa Biomédica em Rede de Fisiopatologia da Obesidade e da Nutrição (CIBERobn), autores do estudo.

A pesquisa, dirigida pelo doutor Francesc Villarroya (Universidade de Barcelona) e pelo doutor Miguel López (Universidade de Santiago de Compostela), contou com a participação de cientistas de Iowa (Estados Unidos), Estocolmo (Suécia), e Cambridge (Reino Unido), e será publicada no número de maio da revista Cell.

Para realizar o estudo, os pesquisadores injetaram em ratos de laboratório "suplementos" da proteína morfogenética óssea 8B (BMP8B), uma substância ligada aos fatores de crescimento e responsáveis pela formação de ossos, cartilagens e tecidos conjuntivos.

Ao aumentar os níveis desta proteína no hipotálamo cerebral das cobaias, os cientistas viram que isto era suficiente para aumentar "de maneira muito potente" a temperatura corporal dos animais e, portanto, a queima de gorduras.

Pelo contrário, os ratos carentes de BMP8B "eram marcadamente obesos, apesar de ter uma ingestão de alimentos reduzida", fato causado por "uma menor capacidade de queimar gordura no tecido adiposo marrom", explicou López.

Fonte Estadão

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